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Técnicos dão tons distintos à partida final
DO ENVIADO A MOSCOU
Um técnico tem 1.209 jogos à
frente de seu clube. O outro,
apenas 53. Um tenta pela segunda vez vencer no mesmo
ano Copa dos Campeões e
Campeonato Inglês. O outro
ainda busca um título de expressão em carreira solo.
Se der Manchester, será a vitória da estabilidade. Alex Ferguson está desde novembro de
1986 no comando dos "Diabos
Vermelhos" -são 706 vitórias,
281 empates e 222 derrotas.
Caso o Chelsea saia vitorioso,
a Europa verá o triunfo do improviso. Avram Grant substituiu o português José Mourinho já com a temporada começada -tem 36 vitórias, 12 empates e 5 derrotas.
Mais do que o tempo no cargo, a diferença entre os dois
treinadores finalistas está no
prestígio dentro do clube.
O escocês Ferguson, que carrega o título de Sir, é uma das
lendas do clube. Goza do posto
de manager e cuida pessoalmente de negociações e indicações de atletas. Experiente, ele
se disse tranqüilo para a final.
"Eu me sinto bem, relaxado",
falou ontem à imprensa.
Grant foi questionado no início de seu trabalho pela imprensa e por parte dos jogadores. Líderes do time, como
Terry e Drogba, não gostaram
da saída de Mourinho, que tirou o Chelsea de um jejum de
50 anos sem título do Inglês. O
português entrou em rota de
colisão com a cúpula do clube,
que o trocou pelo pouco conhecido técnico israelense.
"Quando você quer ser um
grande clube, precisa estar entre os leões da Europa", afirmou Grant na coletiva de ontem na capital russa.
Em um bate-papo com a Folha, pouco após o treino, ele
confirmou que seu amigo, o
magnata russo Roman Abramovich, estará no estádio.
Diz que vem todo ano ao Brasil procurar jogadores e acenou
com a possibilidade de utilizar
o lateral Belletti na final.
(RBU)
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