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Pela 1ª vez, equipe não estuda rival
DO ENVIADO A ULSAN
Pela primeira vez nesta Copa, os
EUA entram em campo hoje sem
terem feito um trabalho de "pré-produção" em relação ao rival.
Antes do Mundial, o comando
da seleção estudou vídeos e elaborou estatísticas dos times que enfrentaria em seu grupo e dos possíveis rivais nas oitavas-de-final,
uma estratégia que se mostrou
útil para a equipe.
Mas o estoque de informação
acabou. Os americanos não chegaram ao Mundial com um estudo prévio dos alemães. "Se eu tivesse fitas deles aqui, eu mostraria", disse o técnico Bruce Arena.
O máximo que alguns jogadores, como O'Brien, fizeram nos últimos dias foi assistir aos jogos da
Alemanha, mas isso aconteceu
por iniciativa dos atletas.
A falta de estudo não fará diferença, dizem os americanos, que
declaram conhecer suficientemente o adversário -só na gestão de Arena foram três amistosos
entre as duas equipes, dois deles
vencidos pelos EUA, e o último,
em março, pelos alemães.
"Nós sabemos como eles vão jogar. Não há um Beckenbauer lá,
mas não é isso que importa. Eles
têm um jogo aéreo forte, às vezes
eles jogam muito bem com esse
estilo, às vezes jogam mal -mas
mesmo assim conseguem os resultados, porque têm tradição",
afirma o treinador dos EUA.
Arena, como sempre, faz mistério em relação à escalação de seu
time e ao esquema que levará a
campo em Ulsan.
É bem possível que ele opte por
manter o esquema com três zagueiros que adotou na partida
contra o México, de forma a reforçar ainda mais sua defesa, uma
preocupação repetida a todo instante pelos americanos.
O esquema para não tomar gols
é válido, dizem os americanos,
afinal os favoritos não são eles.
"Quem tem de ganhar o jogo é a
Alemanha. Se a gente perder, iremos para casa contentes. Mas não
sei como a Alemanha voltará se
for eliminada", diz Arena.
(RD)
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