São Paulo, quarta-feira, 21 de junho de 2006

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Treinadores ainda crêem no Brasil

DO ENVIADO A FRANKFURT

O brilho da camisa amarela que o Brasil usualmente veste pode ter desbotado nos dois primeiros jogos do Mundial, mas não o suficiente para despertar desprezo nos técnicos adversários.
Nem o argentino José Pekerman, apesar da histórica rivalidade e do fato de a Argentina ter obtido o destaque que os brasileiros ainda procuram, fala mal da seleção.
"O Brasil tem grande potencial. É preciso ser prudente", diz o técnico, referindo-se aos jogos já disputados.
É verdade que Pekerman não é o técnico argentino típico, falastrão e provocador. Ao contrário, usa a humildade como sua principal característica. Tanto que insiste em que é preciso manter o comportamento até aqui adotado pelos argentinos, sem nem sequer uma sombra do "já ganhou".
Já o técnico Marco van Basten diz que o problema não é exatamente que o Brasil tenha jogado mal. "As expectativas é que eram elevadas demais. Seria muito difícil atendê-las", afirma o treinador holandês.
Van Basten está certo de que, com o tempo, a seleção brasileira crescerá, "porque tem muita classe". (CR)


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