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Treinadores ainda crêem no Brasil
DO ENVIADO A FRANKFURT
O brilho da camisa amarela que o Brasil usualmente
veste pode ter desbotado nos
dois primeiros jogos do
Mundial, mas não o suficiente para despertar desprezo
nos técnicos adversários.
Nem o argentino José Pekerman, apesar da histórica
rivalidade e do fato de a Argentina ter obtido o destaque
que os brasileiros ainda procuram, fala mal da seleção.
"O Brasil tem grande potencial. É preciso ser prudente", diz o técnico, referindo-se aos jogos já disputados.
É verdade que Pekerman
não é o técnico argentino típico, falastrão e provocador.
Ao contrário, usa a humildade como sua principal característica. Tanto que insiste
em que é preciso manter o
comportamento até aqui
adotado pelos argentinos,
sem nem sequer uma sombra do "já ganhou".
Já o técnico Marco van
Basten diz que o problema
não é exatamente que o Brasil tenha jogado mal. "As expectativas é que eram elevadas demais. Seria muito difícil atendê-las", afirma o treinador holandês.
Van Basten está certo de
que, com o tempo, a seleção
brasileira crescerá, "porque
tem muita classe".
(CR)
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