São Paulo, quarta-feira, 21 de junho de 2006

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Poloneses e suíço fazem gols alemães

DO ENVIADO A BERLIM

A seleção anfitriã começou desacreditada, mas aos poucos ganhou o apoio dos torcedores.
O curioso é que, para receber tal respaldo popular, dependeu justamente de atletas que não nasceram na Alemanha. Dos oito gols marcados nas três vitórias, seis saíram de atletas naturalizados.
Miroslav Klose responde por quatro tentos e não é o único polonês na lista. Ontem, seu companheiro de ataque, Lukas Podolski, marcou pela primeira vez no torneio -fez o último dos três tentos.
Seu gol desencadeou uma onda de euforia na platéia, que cantava "final, final, final", em referência ao jogo de 9 de julho, também em Berlim, que definirá o campeão.
Foi uma reação muito parecida à provocada por outro forasteiro. No segundo jogo da Alemanha, contra a Polônia, Oliver Neuville, um suíço, tirou o zero do placar aos 46 minutos da etapa final. A assistência para o gol veio de Odonkor, jogador descendente de ganeses.
Independentemente da origem dos atletas, a campanha dos alemães na primeira fase arrancou elogios da chanceler Angela Merkel. Ela acompanhou o duelo de ontem nas tribunas do Estádio Olímpico. Ao final, se disse entusiasmada com o que viu. "Foi um ótimo jogo. Continuem assim."
A seleção volta a campo no sábado, em Munique, para a partida eliminatória contra a Suécia.
A cidade foi palco do primeiro jogo da equipe na Copa. (GR)


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