DA REPORTAGEM LOCAL

Estréia, seleção sem ritmo, com nova levantadora e diante de uma equipe que não desiste nunca das jogadas.
Em seu primeiro jogo no Grand Prix, as brasileiras tiveram dificuldades, mas bateram a Tailândia por 3 sets a 0.
Hoje, às 8h30, o time enfrenta a Alemanha. Última chance de preparação para o principal confronto da primeira fase do torneio, contra a China, às 6h de amanhã (com TV).
"Esse tipo de jogo [contra a Tailândia] começa a dar ritmo que o time precisa. Elas jogam com bolas rápidas, muito próximas à rede, e com o saque forçado. Isso fez com que a gente demorasse a ajustar o bloqueio, os ataques e a defesa, fundamento que precisamos estar constantemente melhorando", afirmou o técnico Zé Roberto.
De uma maneira geral, é bom começar o torneio vencendo."
As jogadoras, no entanto, não deixaram a quadra tão satisfeitas. E criticaram o excesso de erros -o Brasil cedeu nove pontos, contra 21 das rivais.
"A gente sabia que a Tailândia é uma equipe que defende muito bem, mas não podemos desperdiçar tantos contra-ataques, e nem levar uma seqüência de tantos pontos", afirmou Carol, substituta da levantadora Fofão, que se recupera de uma contusão no joelho.
No primeiro set, depois de abrir 11 a 5, a seleção foi surpreendida pelo saque de Onuma, que marcou três pontos. Elas ainda marcaram em dois contra-ataques e em um bloqueio, empatando o jogo. Foi um dos momentos mais complicados da equipe brasileira.
"Estamos muito longe do que realmente precisamos e podemos jogar. Ficou claro que temos de aproveitar a melhor comunicação entre o bloqueio e a defesa", afirmou a atacante Paula Pequeno, maior pontuadora, com 15 pontos.