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Quanto mais forte melhor
Seleção se redime de atuação cambaleante
e, diante da prestigiada Costa do Marfim, pressiona,
vê o artilheiro Luis Fabiano desencantar ,
perde Kaká, mas assegura lugar no mata-mata
Brasil 3
Luis Fabiano, aos 25min do 1º tempo
e aos 5min do 2º tempo, e Elano, aos
17min do 2º tempo
Costa do Marfim 1
Drogba, aos 34min do 2º tempo
Ivan Sekretarev/Associated Press
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Luis Fabiano comemora um de seus dois gols no estádio Soccer City
EDUARDO ARRUDA
MARTÍN FERNANDEZ
PAULO COBOS
SÉRGIO RANGEL
ENVIADOS ESPECIAIS A JOHANNESBURGO
O Brasil de Dunga e Luis
Fabiano não foi feito para enfrentar nanicos. O Brasil de
Dunga e seu artilheiro gosta
de bater nos fortes.
O Brasil de Dunga e do camisa 9 da seleção assegurou
sua vaga nas oitavas de final
da Copa na África do Sul.
Contra os sarados da Costa
do Marfim, a seleção jogou
bem, fez 3 a 1, com um golaço
de Luis Fabiano, após dois
chapéus e a ajuda de um
"braço santo", como definiu
o próprio jogador, que já havia aberto o placar do jogo.
Mas teve seu bom moço,
Kaká, maior estrela do time,
expulso no segundo tempo.
Depois da estreia cambaleante contra a frágil Coreia
do Norte, a seleção de Dunga
foi vibrante diante de um time conceituado, com jogadores de grandes clubes europeus e capitaneado pelo
craque Didier Drogba.
É contra equipes com esse
perfil que os brasileiros costumam se sair melhor.
Foi assim com a Argentina
de Messi, a Inglaterra de Rooney e Portugal de Cristiano
Ronaldo, que joga hoje e na
sexta-feira pega o Brasil -o
duelo pode valer a primeira
colocação do Grupo G.
"Neste jogo, tivemos mais
paciência para trabalhar melhor a bola", resumiu Dunga.
Paciência que, aliada à
técnica e à força, levou Luis
Fabiano a quebrar jejum de
seis jogos sem balançar as redes pela seleção. Nesses duelos em que passou em branco, o único rival entre os 30
primeiros do ranking da Fifa
foi a Inglaterra. Três não estavam nem entre os top 100.
Com Dunga, a média de
gols do Fabuloso quando enfrenta rivais top 30 é quase o
triplo da registrada diante de
oponentes em posições acima: 1,17 contra 0,44.
Contra a Costa do Marfim,
27ª do ranking, o artilheiro
ressurgiu em grande estilo.
Abriu o placar aos 25min.
Após receber de Kaká, soltou
uma bomba, na cara do gol.
Os marfinenses foram
obrigados a sair mais para o
jogo na segunda etapa. Mas,
logo aos 5min, Luis Fabiano,
após a bola tocar em seu braço, aplicou um chapéu num
rival, passou por outro da
mesma forma e, já na área,
dominou a bola com o braço
e mandou para as redes.
"Foi um braço santo, mas
valeu", brincou o jogador.
Os rivais ainda sofreram o
terceiro gol, de Elano, aos
17min, após jogada de Kaká.
Drogba, que passou o jogo
sumido, só apareceu aos
34min, com um gol de cabeça. O cara da noite ontem era
outro. E estava de amarelo.
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