DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO

Homem do jogo, jejum de gols quebrado, Luis Fabiano nem se importou em falar dos toques com o braço antes de marcar o "gol mais bonito da sua carreira". Estava aliviado, feliz.
"É melhor falar do gol, que foi uma pintura. E é incrível que fiz um gol desses numa Copa", disse o jogador, que recebeu abraços do ex-lateral da seleção Cafu.
"Foi um jogo muito difícil, pegado, mas o Brasil soube jogar à sua maneira, dominou o adversário. E esse jogo era muito importante porque eu estava havia muito tempo sem fazer gol."
"Mas o mais importante é que a seleção é um grupo e chegou aqui assim. Por isso dedico essa vitória ao grupo", falou Luis Fabiano, que, após marcar o primeiro de seus dois gols, fez o número seis com as mãos.
"Foi para a minha filha [Giovana]. No ano passado, contra a Itália [na Copa das Confederações], fiz dois gols e era aniversário dela. Agora foi a mesma coisa. E o segundo gol foi para a Gabriela, minha outra filha, para ela não ficar triste."
Dunga também se mostrou aliviado com a atuação de seu artilheiro. "Todos os jogadores da seleção confiam no Luis. A gente sabia que a hora dele iria chegar", disse. (EAR, MF, PC E SR)


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