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"Sujo", Brasil
enfrenta o time
da disciplina
DOS ENVIADOS A CALI
Além de decidir uma vaga na
semifinal, a partida de segunda-feira em Manizales vai colocar frente a frente os dois opostos na disputa do Troféu Fair
Play da Copa América.
O prêmio é entregue ao final
da competição para o time
mais disciplinado do torneio.
Já eliminada da disputa do
troféu, a seleção brasileira vai
enfrentar os hondurenhos, que
estão em primeiro lugar.
A seleção tem contrariado a
tradição do seu futebol, de poucas faltas e de jogadas técnicas,
e não tem mais chances de ganhar o troféu.
A indisciplina não atinge
apenas os jogadores, tendo
chegado até o banco de reservas. No último jogo, contra o
Paraguai, quando a seleção
venceu por 3 a 1, o técnico Luiz
Felipe Scolari, o auxiliar Flávio
Teixeira, o Murtosa, e o zagueiro Roque Júnior foram expulsos de campo.
Com oito amarelos e três vermelhos, o time brasileiro deve
pontos na disputa para ver qual
a seleção mais disciplinada.
Pelo regulamento do Fair
Play, cada time começou a disputa com 15 pontos. A cada punição, perde pontos.
Ao encerrar a primeira fase, o
Brasil perdeu 17. Com dois
pontos negativos, o time, que
está abusando das faltas, foi excluído da disputa.
Para conseguir a classificação, Scolari pregou o ""futebol
de resultados" na seleção. O
treinador disse que o time poderia jogar feio e dar chutões.
Já Honduras, um time de
pouca expressão no futebol
mundial, está deixando de lado
a máxima de que time pequeno
apela para violência.
Pelo menos até aqui, os hondurenhos receberam apenas
quatro cartões amarelos.
""Cada juiz tem o seu critério.
Por isso, uma equipe pode ser
muito atrapalhada na disputa
do troféu. Mesmo assim, não
estamos preocupados com isso. Na verdade, queremos é ganhar a Copa América", disse o
meia Juninho Pernambucano.
Em seguida, o atleta, cuja
função é atuar de segundo volante no esquema 3-5-2 de Scolari, disse que, apesar dos 17
pontos perdidos, não acha que
o Brasil seja violento.
(FV e SR)
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