|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ATLETISMO
Recordista, Hudson de Souza está longe da elite
Joaquim Cruz diz a sucessor nos 1.500 m que marca ainda é fraca
ADALBERTO LEISTER FILHO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
Já classificado para o Mundial
de Edmonton (Canadá), Hudson
de Souza, 24, venceu ontem, no
Rio, os 1.500 m do Troféu Brasil
sem se preocupar com o tempo.
Ele marcou 3min39s06 -o índice estabelecido Confederação
Brasileira de Atletismo era
3min36s20. "Falei que correria
entre 3min38s e 3min40s. Vou
tentar o índice também para os
800 m, mas só pela satisfação pessoal. Pretendo correr só os 1.500
m no Mundial", disse Hudson.
No começo do mês, ele quebrou
o recorde sul-americano dos
1.500 m, que pertencia a Joaquim
Cruz desde 1988. Hudson fez
3min33s99 em Zagreb (Croácia).
Ontem, o antigo recordista apareceu no estádio Célio de Barros e
deu conselhos a Hudson.
"Disse que ele pode melhorar
esse tempo. Para o Brasil, a marca
é boa. Para os padrões internacionais, não", disse Cruz, que ganhou a medalha de ouro, nos 800
m, nos Jogos de Los Angeles-84.
A melhor marca deste ano nos
1.500 m é do recordista mundial
Hicham El Guerrouj, de Marrocos (3min28s38). Além dele, outros 17 atletas foram mais rápidos
do que Hudson em 2001.
No revezamento 4 x 100 m, o
sexto e último integrante da equipe que vai ao Mundial continua
indefinido. Edson Luciano, o preferido do técnico Jayme Netto,
mas que fracassou na prova qualificatória, anteontem, e Augusto
César Santos devem fazer uma seletiva entre hoje e amanhã para
definir quem fará parte da equipe.
"Fiquei frustrado por não ter sido escolhido pelo desempenho
nos 100 m. Mas estou preparado
para a seletiva", afirmou Santos.
Texto Anterior: Judoca passa por 2ª mudança de peso na carreira Próximo Texto: Futebol - José Geraldo Couto: Denílson, ou o elogio do drible Índice
|