São Paulo, sábado, 21 de julho de 2007

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entrevista 2

Experiência é "louca", diz a caçula do time

DOS ENVIADOS AO RIO

A gaúcha Mayra Aguiar da Silva, 15, vem de uma família de lutadores (o pai fez taekwondo, e o irmão, caratê). Ontem, após ganhar o bronze, ela comentou a importância de seu feito numa categoria em que o Brasil não tem tradição, destacou a experiência acumulada no Pan e explicou por que ainda não é faixa preta. (EA E LF)

 

FOLHA - Nunca o Brasil se destacou nos 70 kg. O que acha de ter sido vice-campeã tão jovem nesta categoria?
MAYRA SILVA
- É uma experiência louca para mim, algo novo lutar diante dessa torcida maravilhosa. Fico feliz por ter representado bem a categoria, é ótimo ter passado por isso já aos 15 anos. Dedico aos meus pais e ao meu técnico.

FOLHA - Sua agressividade foi maior no Pan que na etapa final da seletiva. Por quê?
MAYRA
- A rivalidade aqui é muito forte. As meninas de fora vêm com agressividade. Há o risco de contusão até. Tem que mostrar força logo desde o início, ou elas crescem mesmo.

FOLHA - A norte-americana surpreendeu com dois contragolpes na final. Ali, a agressividade atrapalhou?
MAYRA
- Não conhecia a americana ainda. Tinha dica de não ir com ela para o chão. Mas toda competição vale como experiência. O que aprendi aqui passarei para os treinos. O foco agora é o Mundial.

FOLHA - Por que ainda não é faixa preta?
MAYRA
- Ainda não fiz o exame. Este é meu primeiro ano como faixa marrom e não quero passar direto.


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