São Paulo, segunda-feira, 21 de julho de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Febre amarela

Contra o Bahia, Felipe aumentou o abismo que o separa da diretoria corintiana. A cúpula do clube se irritou ao saber que até minutos antes do jogo o goleiro se recusava a usar a camisa amarela lançada pela Nike, junto com o novo uniforme do time. Andres Sanchez fez chegar ao jogador que ele teria que vesti-la na estréia. E que nos próximos jogos poderia escolher outra. O impasse retardou a entrada do time em campo. Os cartolas culpam o atleta por falhar no gol e temem que o modelo ganhe a pecha de dar azar.

Camisa 12. Felipe não está entre os jogadores do Corinthians que aparecem em painel da Nike para divulgar o novo uniforme. No caso da camisa amarela, a honra coube ao reserva Júlio César.

Eletrônico. A comissão que investiga problemas na venda de ingressos nos jogos do Corinthians criou um e-mail para denúncias de torcedores: cpi.corinthians.euparticipo@ uol.com.br.

Já era. Empresários que negociavam a venda de Hernanes para o Barcelona afirmam que o clube perdeu o interesse no são-paulino por não ter mais vagas para não-comunitários. E que será difícil encontrar outro grande europeu interessado no volante.

Ensaio. Ivaney Cayres, novo presidente do TJD paulista, conversou com Marco Polo Del Nero, mandatário da federação, sobre mudanças no órgão. Uma das idéias é que ele tenha meios para produzir provas, dependendo menos dos relatórios dos árbitros.

Mão aberta. Nas palavras de Del Nero, o novo TJD pediu para a federação colocar a sua "máquina" à disposição do tribunal. Apesar de ser independente da FPF, terá seu apoio financeiro.

Divórcio. Um PhD em Robinho e Real Madrid avalia que a melhor forma de o jogador brasileiro se desvincular do clube é declarar em público que não quer mais ficar, ferindo o orgulho da mais vitoriosa equipe espanhola.

Fundador. Investigada pela Polícia Federal por seu envolvimento com Daniel Dantas, a Bahia S.A. já teve o vice-presidente palmeirense Gilberto Cipullo como acionista. Ele recebeu uma ação por estruturar a empresa, amarrada em rede de firmas do grupo do banqueiro.

Orgulho. A Bahia S.A. ilustra o currículo de Cipullo na divulgação da cesta de jogadores (fundo criado para retalhar entre investidores os direitos de atletas do Palmeiras). "Estruturou a primeira transformação de clube tradicional em clube-empresa", diz o material de divulgação.

Patrono. A oposição do Santos procura gente interessada em custear a contratação de uma empresa de auditoria para analisar as contas de Marcelo Teixeira, mediante uma ação na Justiça. O estatuto do clube dá ao cartola o direito de constituir e destituir uma auditoria independente.

Colaborou RODRIGO MATTOS, da Reportagem Local

Dividida
"Falaram que o Molina era o novo Pita, mas ele não passa de um jogador míope, meia-boca"
De FRANCISCO LOPES , opositor do Santos, comparando o meia colombiano ao ex-jogador, ídolo da torcida do clube do litoral paulista nas décadas de 70 e 80



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