São Paulo, quinta-feira, 21 de julho de 2011

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Desejado no Brasil, Coates se valoriza

COPA AMÉRICA
Zagueiro vira destaque do Uruguai e favorito a prêmio de melhor jogador sub-21 do torneio


RODRIGO BUENO
ENVIADO ESPECIAL A BUENOS AIRES

Ele quase não jogou a Copa América devido à idade.
Com apenas 20 anos, Sebastián Coates estreou na seleção principal do Uruguai contra a Estônia em um 3 a 0.
Há menos de um mês. Agora, é titular, destaque de um dos finalistas do torneio, favorito ao prêmio de melhor jogador sub-21 da Copa América e possível reforço do inglês Manchester City.
Coates quase foi contratado pelo São Paulo após a eliminação do Nacional, time que defende no Uruguai, da Libertadores. Mas seu agente e o clube confiaram na ida para a Copa América para valorizá-lo e vendê-lo à Europa.
A aposta deu certo. O São Paulo imaginava comprar o zagueiro, com a ajuda de investidores, por US$ 5 milhões (R$ 7,8 milhões), e o Porto ofereceu € 3,5 milhões (R$ 7,8 milhões). Mas o Manchester City acena com mais.

Folha - Como é brilhar na Copa América depois de quase não jogá-la?
Sebastián Coates - Há um mês, eu não imaginava estar aqui e desfrutar de tudo isso. Para mim, chegar à final mostra o lindo que há no futebol. É tudo muito rápido.


Você tem boas chances de ser eleito o melhor jogador sub-21 da Copa América, que tem Neymar, Ganso...
Há muitos jogadores bons individualmente. Mas, às vezes, falta um bom grupo, como o que eu tenho [seleção uruguaia]. Acredito que é pelos meus companheiros [que ele se destaca].


Como é jogar com Lugano, que tem fama de intimidar rivais em campo?
Dentro de campo, ele fala muito, ordena muito. E isso é importante. Eu acredito que os adversários o respeitam bastante.


Ele te falou sobre o São Paulo? Te indicou para o clube?
Sim, já falamos antes da Copa América sobre isso.


E como está a negociação?
Não está. Tanto eu como meu representante estamos esperando que termine a Copa América para decidir.


Seu destino é a Europa?
Não sei. É muito cedo para pensar nisso. Agora estou pensando na Copa América.


Como explica a boa fase do futebol uruguaio?
Foi um processo que iniciou com o Maestro [o técnico Oscar Tabárez]. Foi importante para todos, e foi dada importância para os juvenis.


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