São Paulo, quinta, 21 de agosto de 1997.



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Entidade mundial dobra o número de países filiados e comemora o triunfo das 'crias' de seus programas de ajuda
Federação doa verba e se populariza

da Reportagem Local

A ITF (Federação Internacional de Tênis), entidade mais importante do esporte no mundo, dobrou seu número de filiados desde 1985: são, hoje, 196 países.
Parte dessa expansão se deve a uma política de polinização -além de organizar Copas Davis, Fed Cups e o Grand Slam, a ITF trabalha com o desenvolvimento da modalidade pelo mundo, e não só profissionalmente.
A base do esporte tem sido a prioridade da entidade.
Cara Black, 18, do Zimbábue, campeã juvenil de Wimbledon e vice júnior em Roland Garros, é um dos exemplos que evoluíram com essa política de investimentos. O peruano Luis Horna, 17, vice em Roland Garros, é outro.
Ambos já competem no profissional. Ocupam, respectivamente, as 901ª e 218ª colocações.
"Quanto mais países se interessam pelo tênis, maior a chance de surgir estrelas em lugares diferentes", diz Doug McCurdy, 48, responsável pelos programas de desenvolvimento da ITF.
Segundo ele, o setor de desenvolvimento recebeu cerca de US$ 30 milhões desde 1990. O dinheiro foi utilizado sobretudo para o patrocínio de equipes de juvenis.
"São 150 jogadores de 60 países distribuídos em 12 equipes. A idéia é dar oportunidades aos promissores, sem considerar de onde eles vêm", diz McCurdy.
Além dos juvenis, que recebem a maior parte das verbas, a ITF também introduz o tênis em países onde nunca se havia ouvido falar da modalidade.
Afirma McCurdy que 360 mil crianças e jovens estão envolvidas nos programas de iniciação nas escolas, pelo mundo.
No Brasil, a novidade chegou no início do ano, está sob a supervisão da ex-tenista Patrícia Medrado e envolve cerca de 4.000 crianças. (FeP)



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