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Entidade mundial dobra o número de países filiados e comemora o triunfo das 'crias' de seus programas de ajuda
Federação doa verba e se populariza
da Reportagem Local
A ITF (Federação Internacional de Tênis), entidade mais importante do esporte no mundo,
dobrou seu número de filiados
desde 1985: são, hoje, 196 países.
Parte dessa expansão se deve a
uma política de polinização
-além de organizar Copas Davis, Fed Cups e o Grand Slam, a
ITF trabalha com o desenvolvimento da modalidade pelo mundo, e não só profissionalmente.
A base do esporte tem sido a
prioridade da entidade.
Cara Black, 18, do Zimbábue,
campeã juvenil de Wimbledon e
vice júnior em Roland Garros, é
um dos exemplos que evoluíram
com essa política de investimentos. O peruano Luis Horna, 17,
vice em Roland Garros, é outro.
Ambos já competem no profissional. Ocupam, respectivamente, as 901ª e 218ª colocações.
"Quanto mais países se interessam pelo tênis, maior a chance de surgir estrelas em lugares
diferentes", diz Doug McCurdy,
48, responsável pelos programas
de desenvolvimento da ITF.
Segundo ele, o setor de desenvolvimento recebeu cerca de US$
30 milhões desde 1990. O dinheiro foi utilizado sobretudo para o
patrocínio de equipes de juvenis.
"São 150 jogadores de 60 países distribuídos em 12 equipes. A
idéia é dar oportunidades aos
promissores, sem considerar de
onde eles vêm", diz McCurdy.
Além dos juvenis, que recebem
a maior parte das verbas, a ITF
também introduz o tênis em países onde nunca se havia ouvido
falar da modalidade.
Afirma McCurdy que 360 mil
crianças e jovens estão envolvidas nos programas de iniciação
nas escolas, pelo mundo.
No Brasil, a novidade chegou
no início do ano, está sob a supervisão da ex-tenista Patrícia
Medrado e envolve cerca de
4.000 crianças.
(FeP)
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