DO ENVIADO A PEQUIM

Jadel Gregório tenta hoje recolocar o Brasil no pódio olímpico do salto triplo.
A prova, às 9h25, é a que o Brasil mais ganhou medalhas em Jogos Olímpicos: dois ouros, uma prata e três bronzes.
"Meu objetivo na final é fazer o meu melhor salto, 17,91 m, 17,92 m. Essa prova está meio misteriosa. Não sabemos quem vai vencer", afirmou o saltador brasileiro, dono do recorde sul-americano da prova (17,90 m).
Jadel ficou, de última hora, sem um treinador para acompanhá-lo e instruí-lo durante a decisão do salto triplo. Peter Stanley, com quem treina em Gateshead, na Inglaterra, está sem credencial para as competições no Ninho de Pássaro.
Já Pedro Henrique Camargo de Toledo, o Pedrão, que o dirigia em seus treinos no Brasil, desistiu de ficar na China por se considerar inútil -foi esquecido pelo pupilo e por cartolas em um hotel- e voltou ao país.
"O importante é o dia-a-dia dos treinos. Meu objetivo é competir bem", destacou Jadel, que se classificou com um salto de 17,15 m, somente a nona melhor marca do 12 finalistas.
Hoje, o Brasil também vai à pista atrás de vagas nas finais do revezamento 4 x 100 m. Entre os homens, a eliminatória nacional será às 9h20. As mulheres correm às 9h50.
Ontem os competidores brasileiros não foram bem. Nos 800 m, Kleberson Davide não conseguiu passar da primeira eliminatória. Já Fabiano Peçanha se classificou apenas na 16ª colocação entre 24 atletas.
Fábio Gomes da Silva, do salto com vara, acabou eliminado. Ele não conseguiu superar o sarrafo a 5,45 m ontem -o índice exigido era 5,75 m. "A prova não foi muito boa. Não era o meu dia", disse. (ALF)


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