São Paulo, domingo, 21 de agosto de 2011 |
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Vettelheim Título de Vettel ajuda a colocar Heppenheim no mapa da Alemanha, e moradores tentam tirar proveito da fama de seu cidadão mais ilustre TATIANA CUNHA ENVIADA ESPECIAL A HEPPENHEIM A pequena Heppenheim sempre foi conhecida pela produção de vinhos e pelo belo castelo de Starkenburg, hoje em ruínas. A proximidade com a famosa Heidelberg, porém, nunca ajudou no desenvolvimento do turismo local. Mas isso mudou bastante no final do ano passado, depois que Sebi, 24, como é conhecido na cidade onde nasceu e cresceu, ganhou o título da F-1 e se tornou o mais jovem campeão da categoria. Hoje, andando pelas estreitas e antigas ruas da cidade de 25 mil habitantes, é difícil não se deparar com fotos, bonés ou adesivos que façam alusão a Sebastian Vettel. Heppenheim virou Vettelheim. De cabeleireiros a papelarias, de bancas de jornal ao centro de informações turísticas, o piloto da Red Bull, que no próximo final de semana disputa o GP da Bélgica, está por todos os cantos. Em Heppenheim, até Michael Schumacher aproveita a fama de Vettel para tentar faturar mais. O dentista, que divide o nome com o heptacampeão e a faxineira com a família Vettel, colocou diante de seu consultório uma faixa parabenizando o conterrâneo para atrair a clientela. "Tem dado certo", diz o doutor Schumacher, que guarda como troféus os dois autógrafos conseguidos por intermédio da faxineira. Mas não é só o dentista que comemora. "Sebastian é uma grande propaganda para Hep-penheim, e estamos muito satisfeitos com sua popularidade", afirma o prefeito Gerhard Herbert. "Só seria melhor para nós se ele ainda pagasse seus impostos aqui", completa, sobre o fato de Vettel viver atualmente na Suíça, apesar de passar boa parte do tempo na casa dos pais, a mesma onde ele nasceu em 1987. Uma rápida visita à casa de Norbert, 52, e Heike, 48, onde o atual líder da F-1 começou a andar de kart no quintal, dá pistas sobre seu início. Ao lado da casa, uma autorizada Renault. Do outro, uma Ford. E mais no fim da rua, uma Volkswagen. Esta última, aliás, fica ao lado da Azev, fabricante de rodas de liga leve, o primeiro patrocinador do campeão. "Sebastian sempre foi um bom garoto e duas vezes por mês ele nos visitava para mostrar seus troféus", lembra o executivo Thomas Klein. A menos de 1,5 km dali fica a escola onde Vettel estudou e conheceu Hanna, sua namorada até hoje. O Starkenburg-Gymnasium é, talvez, o único local de Heppenheim que não está lá muito feliz com a fama de Vettel. Os responsáveis reclamam da quantidade de pedidos que recebem para entrevistas sobre o aluno conhecido como "o menino de 17 anos que chegava dirigindo um BMW" -era embaixador da marca. Vettel mantém os amigos daquela época, mas em vez das peladas no campo do TSV 1899 Hambach, hoje é mais fácil achá-lo em algum bar. Mas nem por isso ele abandonou o clube, afirma o presidente Reumund Bommes. "Sebastian jogou aqui só um ano, mas ainda paga os seus € 48 [R$ 110] de anuidade." FOLHA.com Veja mais fotos da cidade de Vettel em folha.com.br/fg4140 Texto Anterior: Sócrates: Após procedimento, estado clínico de capitão da seleção de 82 é estável Próximo Texto: UFC Rio derruba apoio a competições nacionais Índice | Comunicar Erros |
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