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Amazonense troca peixes por treinos
DA REPORTAGEM LOCAL
A ex-vendedora de peixes Maria Luciane Oliveira Ferreira quer
aproveitar o Mundial para divulgar a cultura de seu Estado.
Após uma de suas lutas no Brasileiro, como comemoração, a
amazonense reproduziu a coreografia que utiliza no tradicional
desfile folclórico que acontece no
mês de julho na ilha de Parintins.
Ela pretende repetir o gesto depois de suas vitórias na Turquia.
""Gosto de mostrar a cultura do
Amazonas, quero dançar [coreografias típicas" depois das vitórias. Mas o importante mesmo é
fazer uma boa apresentação e ficar com o primeiro lugar, logicamente", afirma a pugilista.
Após receber o apoio de empresas da Zona Franca de Manaus,
Maria, que é descendente de índios, pôde abandonar a atividade
de vendedora de peixes para se
dedicar apenas aos treinamentos.
A leve Ana Paula Lúcio Santos
tem como motivação a possibilidade de se tornar profissional.
Seu empresário, Arnaldo Pereira, considera que uma boa campanha no Mundial possa valorizar
a lutadora. ""Já recebi propostas
para passá-la a profissional, mas
resolvi esperar. Alguma coisa boa
pode acontecer neste Mundial."
A diretora do departamento de
boxe profissional da CBB, Maria
Aparecida de Oliveira, 45, prefere
adotar posição mais cautelosa.
""Não estou indo para o Campeonato Mundial com a pretensão de voltar com medalhas. Nosso objetivo principal é medir o nível do boxe feminino nos outros
países, matar a curiosidade. Mas,
como o boxe feminino está engatinhando ainda, quem sabe...", diz
Oliveira, cujo cargo foi criado no
final do ano passado. ""Com base
no conhecimento adquirido, faremos um trabalho para daqui a
dois anos", conclui.
(EO)
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