DA REPORTAGEM LOCAL

A McLaren trabalhou ontem sob fiscalização da FIA e de uma comitiva de espanhóis que buscavam garantir a igualdade de condições a Lewis Hamilton e Fernando Alonso na disputa por um lugar no grid.
O inglês levou a melhor e ficou à frente do companheiro.
Guiada pelo piloto de testes Pedro de la Rosa, a comitiva conheceu os detalhes dos boxes e teve acesso a dados do time.
Um dos "vigias" era Carlos Gracia, presidente da federação espanhola, autora do pedido de fiscalização da McLaren em Interlagos por suspeitar de sabotagem a Alonso.
O comissário designado pela FIA para acompanhar a equipe também foi aos boxes.
Segundo Ron Dennis, chefe da McLaren, ele teve acesso às conversas entre pilotos e engenheiros e não fez perguntas.
"Mas, se tivesse dúvidas, esclareceríamos", afirmou Dennis. "A partir de amanhã [hoje], voltamos a trabalhar normalmente, sem gente de fora, como deve ser. A única coisa que importa é que os dois pilotos terão apoio, que a primeira volta seja limpa e não haja controvérsia."
A fiscalização da McLaren é o último ato da crise entre a equipe e Alonso neste ano.
Desde o começo do Mundial ele reclama de não ter o tratamento que merece.
O atrito foi ainda mais agravado quando e-mail de Alonso foi decisivo para a punição da McLaren no escândalo de espionagem. (ML E TC)

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