São Paulo, domingo, 21 de outubro de 2007

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"Escalação" de pneus se torna quebra-cabeça

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma escolha delicada pode determinar os rumos do GP Brasil. Fornecedora única de pneus da F-1, a Bridgestone trouxe para Interlagos compostos macios e supermacios. No novo asfalto paulistano, um dilema para equipes e pilotos.
Os primeiros não conseguiram ontem a aderência desejável. Os últimos desgastaram-se muito rápido. O problema é que, pelo regulamento, os pilotos obrigatoriamente têm que usar os dois tipos num GP.
O menos eficiente sempre é relegado para o menor trecho da corrida, geralmente após a última parada nos boxes. A estratégia padrão, hoje, deve ser de dois pit stops. E usar o pneu errado na hora errada pode custar um bom resultado.
"Não esperávamos temperaturas tão altas. Além disso, o asfalto está pouco emborrachado, o que prejudica a aderência", explicou Hiroshide Hamashima, diretor de desenvolvimento da fábrica japonesa.
Os pilotos, após o treino oficial, falaram sobre o quebra-cabeças. "Meu pneu ficou destruído depois de cinco voltas. Acho que a corrida vai ser complicada, porque, pelo que vimos, os pneus vão se degradar rápido", disse Lewis Hamilton.
"O pneu supermacio estava estranho, sofri muito com ele no começo da sessão. A escolha do momento para cada pneu será crucial", disse David Coulthard, o mais experiente do grid em Interlagos: correrá pela 13ª vez no circuito. (FSX E TC)

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