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"Escalação" de pneus se torna quebra-cabeça
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma escolha delicada pode
determinar os rumos do GP
Brasil. Fornecedora única de
pneus da F-1, a Bridgestone
trouxe para Interlagos compostos macios e supermacios.
No novo asfalto paulistano, um
dilema para equipes e pilotos.
Os primeiros não conseguiram ontem a aderência desejável. Os últimos desgastaram-se
muito rápido. O problema é
que, pelo regulamento, os pilotos obrigatoriamente têm que
usar os dois tipos num GP.
O menos eficiente sempre é
relegado para o menor trecho
da corrida, geralmente após a
última parada nos boxes. A estratégia padrão, hoje, deve ser
de dois pit stops. E usar o pneu
errado na hora errada pode
custar um bom resultado.
"Não esperávamos temperaturas tão altas. Além disso, o asfalto está pouco emborrachado,
o que prejudica a aderência",
explicou Hiroshide Hamashima, diretor de desenvolvimento da fábrica japonesa.
Os pilotos, após o treino oficial, falaram sobre o quebra-cabeças. "Meu pneu ficou destruído depois de cinco voltas.
Acho que a corrida vai ser complicada, porque, pelo que vimos, os pneus vão se degradar
rápido", disse Lewis Hamilton.
"O pneu supermacio estava
estranho, sofri muito com ele
no começo da sessão. A escolha
do momento para cada pneu
será crucial", disse David Coulthard, o mais experiente do grid
em Interlagos: correrá pela 13ª
vez no circuito. (FSX E TC)
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