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Outro lado
Presidente não comenta investigação
DO PAINEL FC
Procurado pela Folha, o
presidente do Palmeiras,
Affonso della Monica, não
quis se pronunciar sobre o
contrato com a Valtec Wicom e a suspeita de nota
fria investigada pelo Ministério Público paulista.
De acordo com Fernando Pizo, assessor da presidência, Della Monica não
quer abordar o assunto.
Também segundo Pizo, só
José Cyrillo Júnior poderia dar mais informações
sobre o caso.
A Folha telefonou sete
vezes para o celular de
Cyrillo e deixou recados
em sua caixa postal, mas o
diretor administrativo do
clube não ligou de volta
até o fechamento desta
edição. Segundo Pizo, o dirigente participava ontem
de reuniões de diretoria e
por isso o assessor também não conseguiu encontrá-lo até as 20h20.
Pizo, porém, afirmou
que buscou informações
sobre o caso e não encontrou problemas na nota.
"Pelo que vi é um contrato
normal de prestação de
serviço", disse.
O assessor, contudo,
não explicou o motivo para o acordo ser referente a
uma consultoria de seguros, apesar de a empresa
atuar na comercialização
de equipamentos de telefonia e comunicação.
Na última sexta-feira,
por meio de seus assessores, Della Monica disse à
Folha desconhecer a investigação do Ministério
Público que também apura supostas fraudes no período de 2001 a 2004.
O caso envolve suspeitas
de notas frias, mas nada
tem a ver com o episódio
envolvendo a Valtec. Refere-se a período em que
Mustafá Contursi era presidente do Palmeiras.
Na ocasião, Mustafá e
Della Monica eram aliados
políticos. O atual presidente participava da diretoria, era um dos vices.
Mustafá diz não existir
problemas com as notas
investigadas pelo Ministério Público estadual.
A apuração foi desencadeada após um ex-funcionário do departamento de
vôlei afirmar existir esquema de notas frias, envolvimento de 16 dirigentes, compra de dólares e
até de árbitros. Carlos Kamal fez a declaração, inicialmente, no processo
trabalhista que movia contra o Palmeiras.0
(RP)
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