DE SÃO PAULO

O diretor de futebol do Corinthians, Mario Gobbi, voltou a defender ontem os protestos realizados por integrantes de torcidas organizadas contra o time alvinegro.
"Essa diretoria convencionou que haveria diálogo com a torcida, no limite do verbal, sem agressão, sem quebra- -quebra, sem violência. Não foi a primeira vez que conversamos com eles", disse Gobbi, sobre o protesto realizado na última sexta-feira, no CT.
Na ocasião, cerca de 70 integrantes de facções organizadas, a maioria da Gaviões da Fiel, penduraram faixas contra alguns jogadores no alambrado do CT. Foram recebidos por William, Chicão, Roberto Carlos e Elias, além do próprio Gobbi.
"Vamos ver um dia, se for para ser radical e impedir o diálogo, qual vai ser o desdobramento disso. Vamos ver", disse, dando a entender que os torcedores poderão entrar se houver novo protesto.
O dirigente afirmou ontem que os jogadores concordaram em receber os torcedores no portão do CT. A Folha apurou, porém, que Ronaldo e Iarley foram contra, mas acabaram vencidos por Gobbi e William. No dia seguinte, houve mais protestos, só que no Parque São Jorge.
Depois do 0 a 0 contra o Guarani, o lateral Roberto Carlos reclamou das manifestações e afirmou que o clube precisava se organizar fora de campo. (MF)


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