DE SÃO PAULO

A International Football Association Board reabriu a discussão e os testes sobre a utilização da tecnologia no futebol. Só serão estudados equipamentos para comprovar se a bola entrou no gol.
Essa atitude é consequência direta da pressão sofrida pelo órgão após o erro no jogo entre Inglaterra e Alemanha, nas oitavas de final da Copa-2010, em que um gol legítimo não foi assinalado.
Antes do Mundial, a entidade rechaçara o uso da tecnologia para a competição.
Agora, o processo começou com o envio de 13 propostas de tecnologia para a linha do gol, recebidos pela Fifa na semana passada.
Os técnicos farão testes e reduzirão o número de candidatos até o final do ano.
Depois disso, haverá exames mais apurados em relação aos sistemas. É certo que equipamentos como o Hawk-Eye, que é utilizado no tênis, e o microchip na bola, proposto pela empresa Cairos, estão entre os candidatos.
Ontem, a International Board anunciou quatro regras obrigatórias. A tecnologia só pode ser usada na linha do gol, o sistema tem que ser preciso, a indicação sobre se foi gol ou não tem que ocorrer em menos de 1s e só pode ser informada ao juiz.
Ainda está em teste o uso de dois árbitros na linha de fundo, que também terão seu uso decidido em março.


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