São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2004

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Modalidades querem que dinheiro público compense perda

DA REPORTAGEM LOCAL

Sem a verba do bingo, as confederações querem uma compensação do governo. "Todos que são contra os bingos deveriam apresentar alternativas para o custeio do esporte", disse Reinaldo Câmara, vice-presidente da Confederação Brasileira de Vela.
Por ser ano olímpico, confederações como as de boxe, triatlo e tênis acham que o Ministério do Esporte deveria pressionar as estatais a lhes dar mais dinheiro.
Elas dizem que os recursos da Lei Piva -projeção de R$ 24,5 milhões para as confederações em 2004- é insuficiente. A Abrabin fala que o bingo dá quase três vezes mais ao esporte, cifra não confirmada pelas entidades nem pelo Comitê Olímpico Brasileiro.
As entidades elogiam o fato de a verba do bingo funcionar como uma receita de patrocínio, que pode ser gasta como quiser. Já a da Lei Piva é vinculada a projetos apresentados pela confederação.
"Investimos R$ 400 mil na sede da entidade no Rio. Sem a verba dos bingos, isso teria sido impossível", declarou Alaor Azevedo, presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.
Mas mesmo a liberdade de investimento não é total. Segundo Gilberto Bulcão, diretor da Confederação Brasileira de Taekwondo, no Estado do Rio 80% da receita líqüida com bingo obrigatoriamente é investida no fomento da modalidade. "A entidade só dispõe livremente de 1% do faturamento dos bingos." (LF, JCA E EO)


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