São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2004

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MEMÓRIA

Em 11 anos, jogo tirou ministro de cargo e criou CPI

DA REPORTAGEM LOCAL

Eles completam 11 anos em 2004 com uma série de escândalos no currículo.
Os bingos já foram alvos de uma CPI e até responsáveis pela queda de um ministro no governo FHC.
Legalizados em 1993 graças à Lei Zico, essas casas de apostas foram criadas para apoiar as modalidades amadoras -7% do faturamento deveria ser dado às federações de esportes olímpicos.
Mas logo a causa nobre virou caso de polícia. Tanto que em 1995 foi instalada na Câmara uma CPI para investigar irregularidades no funcionamento dos bingos. A investigação dos deputados gerou outro escândalo, já que Marquinho Chedid, um de seus integrantes, foi acusado de receber R$ 300 mil para aliviar a situação de algumas casas de bingo.
No segundo mandato de FHC, novo escândalo. Em 2000, fragilizado por denúncias de irregularidade na fiscalização dos bingos, Rafael Greca, que dirigia então o Ministério de Esporte e Turismo, foi fritado até o ponto de precisar deixar o cargo.
Um caos jurídico sobre a matéria surgiu com a Lei Pelé. O projeto previa o banimento dos bingos no país, porém, na hora da regulamentação no Congresso, eles voltaram, só que sem uma legislação específica.


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