MARCELLO GAZZANEO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Em mais um Fla-Flu emocionante, o Flamengo derrotou o Fluminense por 3 a 2, ontem, no Maracanã, e conquistou a Taça Guanabara (primeiro turno do Estadual). A vitória diante de 68.148 torcedores (recorde de público do ano no Brasil, com renda de R$ 707 mil) deu ao time vaga na final do torneio. Foi a sexta vitória do Flamengo sobre o Fluminense em decisões da Taça GB.
Depois de um início equilibrado, o Flamengo, com Zinho e Felipe como destaques, passou a dominar o adversário. Aos 14min, Ibson lançou Diogo, que ajeitou para a cabeçada de Roger, já na pequena área. Mas Kleber, em boa defesa, evitou o primeiro gol.
Aos 23min, foi a vez de Felipe fazer uma boa jogada pela direita. Após driblar dois adversários, o meia cruzou rasteiro, levando perigo ao gol do Fluminense, que com Romário e Edmundo isolados, apenas se defendia.
Com domínio no meio-campo, o Flamengo não encontrava dificuldades para chegar ao gol adversário. Após bonita jogada de Jean pela direita, Diogo dominou na pequena área e quase marcou.
O gol flamenguista estava cada vez mais maduro. Aos 34min, Zinho cobrou uma falta pela meia direita. Mais rápido, o zagueiro Fabiano Eller subiu sozinho para desviar a bola para dentro do gol.
Mesmo com a vantagem, o time de Abel Braga não recuou. Com contra-ataques rápidos, continuava mais perto do gol. Aos 42min, na única jogada perigosa do Fluminense no primeiro tempo, Edmundo quase empatou.
No início do segundo tempo o Flu ameaçou equilibrar a partida. A superioridade flamenguista, no entanto, era visível. Aos 17min, Kleber salvou outro gol rubro-negro, após jogada de Jean. Mas aos 21min, em boa jogada de Leonardo Moura, o zagueiro Antônio Carlos recebeu na área, chutando entre as pernas do goleiro Júlio César para empatar o duelo.
A torcida do Fluminense ainda comemorava o empate quando Jean voltou a colocar o Flamengo em vantagem. O time tricolor deixou tudo igual novamente numa jogada confusa, que terminou com o gol contra de Henrique, aos 26m. Mas, aos 30min, um passe perfeito de Ibson deixou Roger livre para marcar o gol do título.


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