São Paulo, domingo, 22 de março de 2009

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entrevista

"Ficar longe dos amigos é a parte chata"

DOS ENVIADOS A SANTOS

Na sala, Neymar, 17, dá entrevista para um programa de televisão.
Fala sobre sua carreira, o assédio que tem sofrido e recebe elogios de ex-jogadores campeões mundiais (Zito e Rivellino) que participam ao vivo, de São Paulo, do programa.
No quarto do apartamento, em Santos, a metros da Vila Belmiro, cinco amigos do jovem santista -colegas de escola, igreja e de futebol- dividem as atenções entre a televisão e o computador.
Brincam com as respostas de Neymar na TV, navegam pela internet e organizam um torneio de videogame que terá a presença (virtual e real) do novo xodó dos santistas.
Depois do compromisso e antes de ir ao treinamento, Neymar posa para a Folha e fala sobre ser jogador profissional aos 17 anos. (PC E RV)

 

FOLHA - Há alguns anos, você já dá entrevista, tira foto, aparece na TV. Você gosta?
NEYMAR - É verdade. Eu gosto de ser reconhecido, é legal ver as pessoas falando de mim.

FOLHA - Mas e esse assédio?
NEYMAR - Na base, tinha ciumeira. Era chato isso, atrapalhava. Mas no profissional não tem.

FOLHA - Tem alguma coisa do futebol que você acha chato? Concentração, por exemplo?
NEYMAR - Não. Concentração não é chato. É tranquilo.

FOLHA - Não tem nada ruim em ser jogador de futebol?
NEYMAR - Isso de ficar longe dos amigos. Às vezes não posso fazer o que ele vão fazer, estar com eles.

FOLHA - Você fica muito tempo sem falar com eles?
NEYMAR - Na concentração, eu falo com eles por telefone. Também pela internet a gente conversa.


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