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Painel FC
Ricardo Perrone - painelfc.folha@uol.com.br
Motivo de orgulho
Ninguém no Palmeiras assume ter soltado gás no
vestiário do São Paulo. Mas as dificuldades enfrentadas pelos rivais foram festejadas por cartolas do clube.
Argumentam que foi o sinal de uma nova era, após a
saída de Mustafá Contursi. Agora, quando for provocado, o clube vai reagir. E se sentiu provocado com a
falha de Paulo César Oliveira no primeiro jogo. No Bar
Inglês, ponto de encontro de dirigentes e conselheiros no Parque Antarctica, o tom da conversa ontem
era que houve vingança por décadas de provocação.
Além da fumaça. Os
são-paulinos também reclamam de que tiveram problemas na tribuna reservada a
eles no Parque Antarctica.
Milton Cruz e Tata, auxiliares
de Muricy Ramalho, deixaram o local ainda no primeiro
tempo. Disseram que uma coluna prejudicava a visão.
Pisca-pisca. Os tricolores
queixam-se ainda de uma série de quedas de energia em
seu vestiário, todas antes de a
partida decisiva começar.
Guerra. O Corinthians é adversário esportivo do Palmeiras. Já o São Paulo é inimigo
mortal dentro e fora do campo. Ao menos dois cartolas alviverdes defendem a tese.
Máscara. As ausências do
presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, e do chefe dos juízes, Marcos Marinho, no jogo
de anteontem viraram piada
entre cartolas são-paulinos.
Afirmam que a dupla sabia
que haveria gás tóxico. E evitou o risco de contaminação.
Refresco. Os jogadores do
São Paulo não são os únicos
que consomem energéticos
antes das partidas. Pelo menos uma das duas latas vazias
que estavam no vestiário anteontem foi esvaziada pelo
presidente Juvenal Juvêncio,
que tem esse hábito.
Por um fio. A cúpula do
São Paulo evita falar publicamente, mas não perdoa Marco Polo Del Nero por marcar o
segundo jogo no Parque Antarctica. Não rompe relações
porque precisa dele no projeto do Morumbi na Copa-2014.
Briga de foice. Cartolas
são-paulinos narram com orgulho discussão entre Rogério
e Vanderlei Luxemburgo no
campo. Contam que o goleiro
soltou impropérios e culpou o
técnico pelo clima bélico. As
assessorias dos dois dizem
desconhecer os fatos.
Barba e cabelo. Nem a
oposição do São Paulo acredita que derrotará Juvenal Juvêncio hoje nas eleições para
a presidência do clube e do
Conselho Deliberativo.
Cheiroso. O corintiano Andres Sanchez cumpriu uma
série de compromissos no Rio
na última quinta. Entre eles,
foi ao lançamento do perfume
do cantor Roberto Carlos.
Floresta. O governo da Noruega deu mostra de que dinheiro para organizar um
Mundial vem de todas as partes. Repassará R$ 250 mil para a África do Sul compensar a
emissão de carbono na Copa-10 com o plantio de árvores.
Colaborou EDUARDO OHATA, da Reportagem Local
Dividida
"O que aconteceu no Parque Antarctica foi a
falência moral do Campeonato Paulista"
De MARCO AURÉLIO CUNHA, superintendente de futebol
do São Paulo, sobre o gás no vestiário do clube
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