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Painel FC
Ricardo Perrone - painelfc.folha@uol.com.br
Jogo de empurra
Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo convivem com pressão de seus técnicos ou de outros membros da comissão técnica para agirem nos bastidores
em relação à arbitragem. Reclamam de que os paulistas não têm a mesma força que times do Rio, no caso
das competições nacionais. E são menos influentes,
principalmente em relação aos argentinos, na Libertadores. Parte dos cartolas defende-se atacando o desafeto Marcos Marinho. Alegam que o chefe dos juízes paulistas não tem trânsito na CBF e na Conmebol.
Mantra. Marcos Marinho,
que afirma manter contato
permanente com a Comissão
Nacional de Arbitragem, tem
outra explicação para as falhas no apito. "Enquanto os
juízes não se profissionalizarem, será difícil melhorar a situação", declarou ele.
Orelha em pé. Conselheiros do Santos dispararam
telefonemas ontem para tentar confirmar se jogadores do
time participaram de uma
festa em meio à preparação
para o jogo de hoje contra o
América do México. O técnico
Emerson Leão afirma desconhecer a informação.
Engajado. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que
deve ir ao jogo de hoje, comprometeu-se com a diretoria
do Santos a obter assinaturas
de outros políticos santistas
em documento de apoio à cidade como base de treinos na
Copa de 2014. Um dos alvos é
o ex-governador de São Paulo
Geraldo Alckmin.
Sorte no jogo... Enquanto o Corinthians atravessa em campo o momento mais
tranqüilo desde que Andres
Sanchez assumiu a presidência, o cartola enfrenta turbulência à sua volta. Pipocam no
Parque São Jorge desavenças
entre alguns de seus principais colaboradores.
Time B. Chegou ao Palmeiras a informação de que, na
proposta feita ao Flamengo, a
Adidas prometeu prioridade
para o clube carioca no Brasil.
Ou seja, se os palmeirenses
renovarem com a fornecedora, teriam de se conformar em
ver os cariocas receberem
uniformes com mais rapidez.
Quase isso. O departamento de marketing do Flamengo ainda discute sua relação com a Nike e diz que a
Adidas se comprometeu a tratá-lo da mesma maneira que
trata os grandes europeus sob
sua bandeira, como o Milan.
Régua. O Palmeiras tem na
ponta da língua resposta para
a pretensão do São Paulo de
ganhar mais da TV, ao lado de
Corinthians e Flamengo, alegando ter mais torcida: na Timemania, os palmeirenses
têm porcentagem pouco
maior das apostas do que os
tricolores: 5,4% contra 5,1%.
Chavão. Há cerca de dez
dias, Pelé assinou a sua separação com Assíria dizendo:
"Termina o casamento, começa a amizade".
Dor de cabeça. Enquanto jornalistas o procuravam
para comentar críticas de Maradona, Pelé gravava anteontem comercial de televisão
para um analgésico.
Dividida
"Como o juiz que me expulsou e expulsou o
Domingos contra o Cúcuta é escalado de novo?
Perguntei, a diretoria não soube responder"
Do técnico EMERSON LEÃO, sobre Jorge Larrionda apitar o jogo do
Santos contra o América do México, hoje
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