São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 2008

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Painel FC

Ricardo Perrone - painelfc.folha@uol.com.br

Jogo de empurra

Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo convivem com pressão de seus técnicos ou de outros membros da comissão técnica para agirem nos bastidores em relação à arbitragem. Reclamam de que os paulistas não têm a mesma força que times do Rio, no caso das competições nacionais. E são menos influentes, principalmente em relação aos argentinos, na Libertadores. Parte dos cartolas defende-se atacando o desafeto Marcos Marinho. Alegam que o chefe dos juízes paulistas não tem trânsito na CBF e na Conmebol.

Mantra. Marcos Marinho, que afirma manter contato permanente com a Comissão Nacional de Arbitragem, tem outra explicação para as falhas no apito. "Enquanto os juízes não se profissionalizarem, será difícil melhorar a situação", declarou ele.

Orelha em pé. Conselheiros do Santos dispararam telefonemas ontem para tentar confirmar se jogadores do time participaram de uma festa em meio à preparação para o jogo de hoje contra o América do México. O técnico Emerson Leão afirma desconhecer a informação.

Engajado. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que deve ir ao jogo de hoje, comprometeu-se com a diretoria do Santos a obter assinaturas de outros políticos santistas em documento de apoio à cidade como base de treinos na Copa de 2014. Um dos alvos é o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.

Sorte no jogo... Enquanto o Corinthians atravessa em campo o momento mais tranqüilo desde que Andres Sanchez assumiu a presidência, o cartola enfrenta turbulência à sua volta. Pipocam no Parque São Jorge desavenças entre alguns de seus principais colaboradores.

Time B. Chegou ao Palmeiras a informação de que, na proposta feita ao Flamengo, a Adidas prometeu prioridade para o clube carioca no Brasil. Ou seja, se os palmeirenses renovarem com a fornecedora, teriam de se conformar em ver os cariocas receberem uniformes com mais rapidez.

Quase isso. O departamento de marketing do Flamengo ainda discute sua relação com a Nike e diz que a Adidas se comprometeu a tratá-lo da mesma maneira que trata os grandes europeus sob sua bandeira, como o Milan.

Régua. O Palmeiras tem na ponta da língua resposta para a pretensão do São Paulo de ganhar mais da TV, ao lado de Corinthians e Flamengo, alegando ter mais torcida: na Timemania, os palmeirenses têm porcentagem pouco maior das apostas do que os tricolores: 5,4% contra 5,1%.

Chavão. Há cerca de dez dias, Pelé assinou a sua separação com Assíria dizendo: "Termina o casamento, começa a amizade".

Dor de cabeça. Enquanto jornalistas o procuravam para comentar críticas de Maradona, Pelé gravava anteontem comercial de televisão para um analgésico.

Dividida

"Como o juiz que me expulsou e expulsou o Domingos contra o Cúcuta é escalado de novo? Perguntei, a diretoria não soube responder"
Do técnico EMERSON LEÃO, sobre Jorge Larrionda apitar o jogo do Santos contra o América do México, hoje


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