São Paulo, domingo, 22 de maio de 2011

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Vice mundial encara náuseas por retorno

DE SÃO PAULO

Vice-campeã mundial cadete em 2003, em Trapani, na Itália, Élora Pattaro, 25, despontou com o melhor resultado brasileiro na história da esgrima.
Um ano depois, chegou à Olimpíada de Atenas. Perdeu. Deixou o esporte.
Hoje, Élora recomeça a busca olímpica ao lado de Karina Lakerbai, na China.
"Com 18 anos eu já estava saturada. Eu era obcecada. Mais do que ganhar, eu queria treinar. Você surta. Há um bloqueio".
Ela foi morar na Austrália, estudar e, após seis anos, tentou retornar.
"Eu tinha prometido para mim mesma que nunca mais ia voltar. Quando tentei, comecei a sentir náuseas, enjoo", fala.
Em 2010, a pedido do ex-técnico, voltou à academia onde iniciou aos 13.
"Fiquei mais tempo parada do que tinha de esgrima", diz a segunda colocada do ranking nacional do sabre, que se questionou até sobre o merecimento da prata em 2003.
"Voltar a treinar sem náuseas e essas coisas já é uma conquista. Ficava deprimida, era uma da manhã e eu estava de pijama, tomando chá e ia correr na rua. Ficava trêmula, desesperada. Hoje é completamente diferente." (MM)


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