São Paulo, sexta, 22 de maio de 1998

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Ronaldinho se perde na França

Ormuzd Alves/Folha Imagem
O atacante Ronaldinho faz sinal de positivo em sua chegada ao Château de Grande Romaine


dos enviados a Ozoir-le-Ferrière

Desmoralizando completamente o esquema de segurança montado pela policia francesa para proteger os jogadores da seleção, Ronaldinho, Cafu e Aldair chegaram ontem à concentração da equipe às 0h59min de hoje, horário local, 19h59 de ontem em Brasília.
O táxi com os três jogadores rodou por cerca de duas horas, tendo se perdido no trajeto do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, até chegar a Lésigny, cidade que fica na periferia da capital francesa.
"Precisariamos é de um guia", disse o meia-lateral Cafu, sorrindo, antes de entrar no hotel.
Os atletas chegaram por volta das 23h ao aeroporto parisiense e não foram acompanhados nem sequer por um policial francês.
Antes da chegada deles, o Comitê Organizador listava o Brasil como uma das seis seleções com mais risco para a segurança e, por isso, prometia colocar 80 policiais à sua disposição, 8 dos quais ficariam "colados" em Ronaldinho.
A Confederação Brasileira de Futebol também não mandou representante para apanhá-los.
Ao desembarcar, Ronaldinho disse: "A viagem foi mais ou menos. Saímos às 20h40 de Roma".
O atacante sorriu quando alguém brincou, dizendo que o taxista Foly, imigrante do Togo, era o atacante nigeriano Weah levando os brasileiros para o hotel.
Ronaldinho disse que chegava à França motivado. Dizia-se ainda feliz ao saber que hoje já faria seu primeiro treino com a equipe em território francês. (JCA e MM)



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