São Paulo, segunda-feira, 22 de junho de 2009

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Painel FC

EDUARDO OHATA (interino) - painelfc.folha@uol.com.br

Garantia

O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, se reuniram ontem no estádio de Brasil x Itália com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e com o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke. Em pauta: o tema das isenções fiscais para a Fifa e seus parceiros, exigência da entidade que dirige o futebol. Os membros da Fifa ouviram de Silva Jr. promessa de empenho para votar o tema no Congresso. O ministro foi tão assertivo que fixou um prazo para a votação: ocorreria em dois ou três meses.




Crise de identidade. Ao chegar à reunião, Teixeira encontrou o estafe da Fifa de um lado da mesa e o do governo de outro. Perguntou: "De qual lado sento?". Ouviu de Blatter: "Do nosso, você é Fifa".

Ibope. Além de Teixeira e de Silva Jr., estavam no estádio de Brasil x Itália ontem o presidente da África, Jacob Zuma, e o italiano Fabio Capello, que hoje dirige a Inglaterra.

Burocracia. Apesar de ter sido comemorada no Parque São Jorge, a reabertura da possibilidade de parcelamento das dívidas fiscais do Corinthians por meio da Timemania ainda não foi efetuada no Ministério do Esporte.

Courier. A pasta ainda não recebeu do clube a papelada que permitirá que isso ocorra. Mas técnicos do ministério não creem que o Corinthians perderá o prazo de novo.

Consequência. Para fazer uso da lei de incentivo fiscal para tocar projetos, como já foi indicado pelo Corinthians, será necessária a certidão negativa, obtida com a loteria.

Histórico. O Flamengo teve projeto aprovado na comissão da lei de incentivo, mas não possuía a certidão. Assim, seu plano foi barrado.

Caso antigo. Apesar de os são-paulinos alegarem que a saída de Muricy Ramalho foi definida por um colegiado, cartolas próximos a Juvenal Juvêncio dizem que a iniciativa de chamar Ricardo Gomes foi "100%" do presidente.

Conhecido. Lembram que essa não foi a primeira vez que Ricardo Gomes recebeu convite para dirigir o São Paulo. Já fora sondado antes de Cuca assumir e, mesmo com a recusa, causara boa impressão. Os são-paulinos pretendiam apresentar uma "novidade".

Encalhou. Com a saída do técnico, foi arquivado o projeto do São Paulo de fazer boneco de Muricy para vender. A ideia era aproveitar seu prestígio perante a torcida.

Bode expiatório. O ex-técnico são-paulino já vinha desgastado com a diretoria. Mas cartolas avaliam que, sem supostos erros de arbitragem contra o Cruzeiro, o time poderia ter se classificado e impedido sua queda.

Ironia. Ao saber do argumento, o diretor de futebol do Cruzeiro, Eduardo Maluf, foi enfático: ""Se" não existe no futebol. Se minha avó estivesse viva, teria 140 anos".


Colaborou EDUARDO ARRUDA, enviado especial a Pretória

Dividida

"Aqui no litoral, há torneios que reúnem mais de mil atletas de base. Só que você não vê ninguém do Santos garimpando atletas. É um absurdo"

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