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Recorde e ranking movem Federer em Wimbledon
Com ausência de Nadal, tenista suíço pode se isolar como
o maior vencedor de Grand Slams e recuperar posto de nº 1
Depois do título em Roland Garros, vice-líder da ATP inicia hoje a campanha pelo seu sexto título no torneio mais tradicional do tênis
FERNANDO ITOKAZU
DA REPORTAGEM LOCAL
O dia, 11 de maio de 2009.
Tudo parecia conspirar contra o suíço Roger Federer.
Ainda sem títulos no ano, o
número dois do mundo assistia
ao líder do ranking, Rafael Nadal, dominar a temporada de
saibro e com a chance de aumentar mais a confortável vantagem na lista da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais)
no Masters 1.000 de Madri.
22 de junho de 2009. Tudo
parece a favor do suíço. Após
ganhar o principal título do saibro, Roland Garros, o suíço pode reassumir o topo do ranking
com a ausência do espanhol em
Wimbledon, que começa hoje.
Em menos de dois meses,
Nadal pode ver desaparecer no
dia 6 de julho, dia da publicação
do próximo ranking, uma vantagem de mais de 5.000 pontos
(o equivalente a dois títulos de
Grand Slams e a um de Masters
1.000) que tinha sobre o suíço,
que o derrotou na decisão do
Masters 1.000 espanhol.
Atual campeão, o espanhol
sente dor no joelho e não tentará o bi. Com isso, o único tenista capaz de vencer Federer na
grama nos últimos sete anos
perderá 2.000 pontos.
Se faturar o mais tradicional
torneio do tênis pela sexta vez,
Federer aparecerá no topo do
ranking pela primeira vez desde 18 de agosto de 2008, quando foi destronado por Nadal
-terá 11.220 pontos contra
10.735 do espanhol.
"[A ausência de Nadal] é decepcionante para mim porque
adoro enfrentá-lo", disse Federer, a despeito do retrospecto:
venceu apenas 7 de 20 jogos.
O suíço se disse "sortudo"
por não ter sofrido graves contusões. "É sorte, mas também
planejamento e treino", disse
Federer, 27, que um tem estilo
que requer menos fisicamente
do que o de Nadal, 23.
Porém o suíço não quis falar
de recordes. "O foco é a primeira rodada e o primeiro ponto",
falou ele, que hoje abre a programação da Quadra Central
ante Yen-Hsun Lu, de Taiwan.
Uma nova vitória em Wimbledon o tira do empate com o
americano Pete Sampras em títulos de Grand Slams (14) e o
deixa a um do recorde do americano no torneio (sete).
A volta ao status de número
um do mundo também o recolocaria na caça de outra marca
de Sampras: semanas na liderança do ranking -ele soma
237 contra 286 do americano.
Mas Federer também pode
enfrentar uma queda drástica e
ser superado no ranking por
dois rivais: o britânico Andy
Murray e o sérvio Novak Djokovic. Para cair ao quarto posto
(seria sua pior posição desde 23
de junho de 2003, quando era
quinto), é preciso uma combinação de resultados como sua
eliminação nas quartas e Djokovic batendo Murray na final.
O histórico de Federer, que
chegou pelo menos à semifinal
dos últimos 20 Grand Slams,
mostra que o resultado é muito
improvável. Mas a queda de
Nadal nas oitavas de Roland
Garros, onde nunca havia perdido, também foi inesperada.
Com agências internacionais
NA TV - Wimbledon
Sportv 2, ao vivo, às 9h
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