São Paulo, segunda-feira, 22 de junho de 2009

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Forte fora, Atlético-MG bate Santos e se isola

Time de Celso Roth conta com erro da arbitragem para manter supremacia

Santos 2
Atlético-MG 3


DA REPORTAGEM LOCAL

O Atlético-MG derrotou o Santos por 3 a 2, de virada, e se isolou na liderança do Brasileiro graças à derrota do Inter para o Flamengo (4 a 0), ao bom desempenho fora de casa e a uma péssima atuação do árbitro Djalma Beltrame.
O juiz anulou um gol regular dos donos da casa e terminou o jogo antes do tempo, tendo de recomeçar a partida para a disputa dos minutos de acréscimo.
Melhor visitante do Nacional, o time do técnico Celso Roth venceu três partidas e empatou uma fora de casa.
No primeiro tempo, sem o capitão Fábio Costa em campo, que saiu contundido logo nos primeiro minutos, Neymar, 17, bem que fez tudo para atrapalhar a vida do líder. Após amargar quatro jogos na reserva, o atacante foi escalado como titular e não decepcionou.
Contra o Atlético-MG, comandou o primeiro tempo.
O garoto mostrou inteligência e talento no meio de jogadas burocráticas do time do Santos.
Mandou uma bola no travessão, tentou marcar por cobertura, mas o zagueiro Werley salvou em cima da linha, e foi premiado com o gol nos acréscimos do primeiro tempo.
Diante de um Atlético-MG que entrou em campo para valorizar a posse de bola e trabalhar as jogadas sem pressa, para tentar encontrar uma falha na defesa rival, o Santos entrou em campo apostando na velocidade dos seus jogadores.
Com atletas leves como Neymar, Madson, Léo e Wagner Diniz, os donos da casa criavam as melhores chances de marcar e só sofreram perigo aos 43min do primeiro tempo, num chute cruzado de Diego Tardelli.
Foi pouco para um time que entrou em campo para defender a liderança do Nacional.
No segundo tempo, o técnico Celso Roth trocou Chiquinho por Marcos Rocha para acabar com a apatia do seu time.
Com isso, ganhou mais velocidade pela lateral esquerda e deu início à virada. Na primeira boa descida, Marcos Rocha cruzou a bola para a área, Fabão a desviou, mas o atacante Diego Tardelli pegou o rebote, bateu de primeira e empatou.
O Santos sentiu o golpe e não segurou a reação do rival, que virou com belo gol de Evandro.
Sentindo que seu time estava implodindo, o técnico Vagner Mancini trocou Neymar e Paulo Henrique por Maikon Leite e Molina, respectivamente.
A torcida não gostou de ver o autor do gol santista ser substituído e vaiou, chamando o treinador santista de burro.
A bronca só complicou para os donos da casa, que sofreram o terceiro gol, de Carlos Alberto. Logo depois, Maikon Leite sofreu lesão e deixou o Santos com um a menos, pois já tinha gasto as três substituições.
Mesmo em desvantagem numérica, o Santos descontou com Léo e foi em busca do empate. Foi aí que o Beltrame iniciou seu festival de erros.
Primeiro, terminou a partida antes do acréscimo que havia anotado e precisou tirar de campo jornalistas e jogadores reservas para o reinício.
Depois, no último lance, anulou gol legítimo de Molina, alegando que Kléber Pereira fez falta em um rival fora da jogada.
Para o clássico contra o Palmeiras, no domingo, o Santos não terá Fabiano Eller e Léo, suspensos, e Fábio Costas e Maikon Leite, contundidos.

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