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Com fé em algoz, Nigéria e Coreia do Sul fazem decisão
Africanos e asiáticos, que se enfrentam em Durban, torcem contra uma zebra grega
RENAN CACIOLI
DE SÃO PAULO
A menos que os gregos
aprontem para cima de um time quase reserva da Argentina, Nigéria e Coreia do Sul farão hoje, às 15h30, em Durban, uma decisão de Copa do
Mundo. Não vale taça, mas a
vaga nas oitavas de final.
Os asiáticos, vice-líderes
do Grupo B, com três pontos,
estão mais "tranquilos". Já os
africanos, sem pontuar, praticamente jogaram a toalha,
apesar de sua classificação
não ser tão improvável.
Basicamente, quem vencer avança. Isso, repetindo,
se o time de Maradona seguir
o script e bater a Grécia no
outro jogo da chave, no mesmo horário, em Polokwane.
"Precisamos que a Argentina nos dê uma mão", afirmou o treinador da Nigéria, o
sueco Lars Lagerback.
A equipe africana chegará
aos mata-matas como segunda colocada do grupo com vitória simples sobre os sul-coreanos, somada a um triunfo
argentino contra os gregos.
Três seleções terminariam
iguais em número de pontos,
mas os nigerianos levariam a
melhor no saldo de gols.
Combinação que soa improvável para o zagueiro Yobo.
"Parece que, mesmo com
uma vitória, estamos praticamente eliminados", disse o
desanimado defensor, descrente com o próprio time.
A última vitória em Copas
-a Nigéria não participou da
edição de 2006, na Alemanha- aconteceu na segunda
rodada do torneio de 1998,
na França, contra a Bulgária
(1 a 0). Desde então, foram
seis derrotas e um empate.
Para motivar os jogadores,
a federação nigeriana prometeu pagar US$ 30 mil para cada um caso a seleção se classifique às oitavas de final.
Já o time asiático poderá
avançar até com um empate,
caso a Grécia não vença.
O que pesa contra a Coreia
do Sul é seu retrospecto. Exceção feita a 2002, quando o
país foi uma das sedes juntamente com o Japão, nas outras seis participações em
Mundiais ele não conseguiu
superar a fase de grupos.
"Disse a eles que precisam
ser confiantes", afirmou o
meia-atacante Park Ji-sung.
Um empate, somado à impensável derrota argentina,
provocará uma dupla tragédia, e ela não será grega.
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