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Ídolo Zidane nega ter arquitetado complô
DO ENVIADO A JOHANNESBURGO
Zinedine Zidane, talvez o
maior ídolo do futebol francês, chega cabisbaixo ao
evento de seu patrocinador,
a Adidas, em Johannesburgo. A ideia era um acontecimento festivo e que promovesse França x África do Sul.
Mas Zidane sabia que,
após ter seu nome supostamente envolvido no complô
que gerou a maior crise da
história da seleção francesa,
sofreria um intenso interrogatório. Não deu outra.
"Esperava ter paz nesta coletiva", disse, pouco convincente. Sem saída, falou, irritou-se e jurou inocência.
"Eu não estou por trás disso", afirmou, negando que
tenha incitado o grupo contra o técnico Raymond Domenech, com quem, é sabido, nunca teve boa relação.
"O que eu sei é que vão restar duas lembranças desta
Copa: a do time campeão e a
da França que se recusou a
treinar", disse, comentando
o "motim" dos atletas que
boicotaram um treino.
"Não concordo com isso.
Quando eu jogava, sempre
segui as regras. Como ex-jogador é a mesma coisa", falou ele, que não gostou de ser
questionado se sabia quem
era o "traidor" do grupo -como foi chamada, pelos atletas, a pessoa que vazou a discussão para a imprensa.
"Eu sei que tem vazado
muita coisa de vestiário e
pouco se fala de futebol",
disse.
(EDUARDO ARRUDA)
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