São Paulo, terça-feira, 22 de junho de 2010

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Ídolo Zidane nega ter arquitetado complô

DO ENVIADO A JOHANNESBURGO

Zinedine Zidane, talvez o maior ídolo do futebol francês, chega cabisbaixo ao evento de seu patrocinador, a Adidas, em Johannesburgo. A ideia era um acontecimento festivo e que promovesse França x África do Sul.
Mas Zidane sabia que, após ter seu nome supostamente envolvido no complô que gerou a maior crise da história da seleção francesa, sofreria um intenso interrogatório. Não deu outra.
"Esperava ter paz nesta coletiva", disse, pouco convincente. Sem saída, falou, irritou-se e jurou inocência.
"Eu não estou por trás disso", afirmou, negando que tenha incitado o grupo contra o técnico Raymond Domenech, com quem, é sabido, nunca teve boa relação.
"O que eu sei é que vão restar duas lembranças desta Copa: a do time campeão e a da França que se recusou a treinar", disse, comentando o "motim" dos atletas que boicotaram um treino.
"Não concordo com isso. Quando eu jogava, sempre segui as regras. Como ex-jogador é a mesma coisa", falou ele, que não gostou de ser questionado se sabia quem era o "traidor" do grupo -como foi chamada, pelos atletas, a pessoa que vazou a discussão para a imprensa.
"Eu sei que tem vazado muita coisa de vestiário e pouco se fala de futebol", disse. (EDUARDO ARRUDA)


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