|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Simulação tem indisciplina e até vuvuzela
DO ENVIADO A PRETÓRIA
No gramado perfeito do
campo da Odendaal High
School, jogadores amadores
da Universidade de Pretória
criam artificialmente lances
de impedimento.
Um assistente corre junto
à lateral e levanta a bandeira.
Depois vai ver em um monitor de TV ao lado do campo se
acertou na marcação.
Essa é a rotina de todas as
manhãs dos 87 árbitros e assistentes escalados para a
Copa do Mundo da África do
Sul: enfrentar as situações de
jogo mais sujeitas a erro, como impedimentos e pênaltis.
A simulação pretende ser
tão realista que um sistema
de som reproduz o ruído das
vuvuzelas e dos gritos da torcida. Os jovens jogadores
também são instados a discutir com o juiz, em uma encenação de indisciplina.
Só não participam do treino os árbitros e assistentes
que atuaram no dia anterior
ou que vão apitar naquele
dia. Ontem, por exemplo,
não estava presente o francês
Stephanne Lannoy, juiz da
partida entre Brasil e Costa
do Marfim, anteontem.
"Esse é o modelo ideal de
preparação", disse Carlos
Eugenio Simon. "Mas no Brasil não é possível porque a arbitragem não é profissional."
Marco Moreno, do México,
diz que em seu país o treino é
similar ao da Fifa. "Mesmo
quando temos outras profissões, dedicamos maior tempo à arbitragem."
(JGC)
Texto Anterior: José Simão: Afogaram o bacalhau! Próximo Texto: "Eles também são humanos", diz psicólogo Índice
|