São Paulo, terça-feira, 22 de junho de 2010

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Simulação tem indisciplina e até vuvuzela

DO ENVIADO A PRETÓRIA

No gramado perfeito do campo da Odendaal High School, jogadores amadores da Universidade de Pretória criam artificialmente lances de impedimento.
Um assistente corre junto à lateral e levanta a bandeira. Depois vai ver em um monitor de TV ao lado do campo se acertou na marcação.
Essa é a rotina de todas as manhãs dos 87 árbitros e assistentes escalados para a Copa do Mundo da África do Sul: enfrentar as situações de jogo mais sujeitas a erro, como impedimentos e pênaltis.
A simulação pretende ser tão realista que um sistema de som reproduz o ruído das vuvuzelas e dos gritos da torcida. Os jovens jogadores também são instados a discutir com o juiz, em uma encenação de indisciplina.
Só não participam do treino os árbitros e assistentes que atuaram no dia anterior ou que vão apitar naquele dia. Ontem, por exemplo, não estava presente o francês Stephanne Lannoy, juiz da partida entre Brasil e Costa do Marfim, anteontem.
"Esse é o modelo ideal de preparação", disse Carlos Eugenio Simon. "Mas no Brasil não é possível porque a arbitragem não é profissional."
Marco Moreno, do México, diz que em seu país o treino é similar ao da Fifa. "Mesmo quando temos outras profissões, dedicamos maior tempo à arbitragem." (JGC)


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