São Paulo, terça-feira, 22 de junho de 2010

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"Eles também são humanos", diz psicólogo

DO ENVIADO A PRETÓRIA

Os psicólogos Paco Falco e Manuel Lopez, ambos espanhóis, são supostamente o esteio emocional dos juízes que atuam na Copa.
De acordo com Falco, o papel da dupla, que trabalhou também no Mundial de 2006, é "ajudar os árbitros a manter a estabilidade emocional e lidar com as tensões do trabalho".
"Todos os dias temos conversas com eles, sobretudo com os árbitros que vão sair para apitar um jogo ou que regressam de outro. Temos sessão pré e pós-jogo com eles", diz Falco.
A dupla fica também à disposição de árbitros que sintam necessidade de um apoio psicológico pontual.
Lopez explica: "Eles são profissionais experientes, mas são também seres humanos. Pode ter certeza de que são os que mais sofrem com os próprios erros".
O psicólogo minimiza o peso dos replays e da torcida na atuação de um juiz.
"Quando o árbitro apita uma coisa, em geral ele sabe imediatamente, no íntimo, se errou ou acertou. Isso, sim, pode influir em sua atuação", afirma. (JGC)

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