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"Eles também são humanos", diz psicólogo
DO ENVIADO A PRETÓRIA
Os psicólogos Paco Falco
e Manuel Lopez, ambos espanhóis, são supostamente
o esteio emocional dos juízes que atuam na Copa.
De acordo com Falco, o
papel da dupla, que trabalhou também no Mundial
de 2006, é "ajudar os árbitros a manter a estabilidade
emocional e lidar com as
tensões do trabalho".
"Todos os dias temos
conversas com eles, sobretudo com os árbitros que
vão sair para apitar um jogo
ou que regressam de outro.
Temos sessão pré e pós-jogo
com eles", diz Falco.
A dupla fica também à
disposição de árbitros que
sintam necessidade de um
apoio psicológico pontual.
Lopez explica: "Eles são
profissionais experientes,
mas são também seres humanos. Pode ter certeza de
que são os que mais sofrem
com os próprios erros".
O psicólogo minimiza o
peso dos replays e da torcida na atuação de um juiz.
"Quando o árbitro apita
uma coisa, em geral ele sabe imediatamente, no íntimo, se errou ou acertou. Isso, sim, pode influir em sua
atuação", afirma.
(JGC)
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