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SUL-AMERICANO
Incidência de 4% de positivo é muito alta
Recorde de doping nos Jogos-02 é "culpa" de juvenis, diz organização
DA REPORTAGEM LOCAL
De cem exames antidoping feitos nos Jogos Sul-Americanos,
realizados no Brasil, quatro já tiveram resultado positivo. Outras
150 amostras ainda não tiveram
seus resultados divulgados.
"O índice é maior que o esperado. No mundo, são feitos cerca de
100 mil exames por ano, com 1% a
1,3% de casos positivos", disse
Eduardo de Rose, chefe da Comissão Antidoping dos Jogos.
Os casos conhecidos, até agora,
são da meio-fundista Eliane Pereira -positiva para estanozolol,
um esteróide anabólico- e do judoca João Derly -cujo exame
detectou a presença de clortalidona, diurético que pode ser utilizado para dissimular o uso de outras substâncias proibidas.
"A explicação para o alto índice
pode ser devido à presença de
muitos juvenis, que não costumam passar por antidoping.
Além disso, com exceção de Brasil, Argentina e Uruguai, os demais países sul-americanos fazem
poucos controles", disse De Rose.
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