São Paulo, quinta-feira, 22 de agosto de 2002

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Morre mestre de Scolari, o "capitão" Froner

LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

No dia em que se despedia da seleção com festa, o técnico Luiz Felipe Scolari sofreu um forte baque. Morreu, na manhã de ontem, o ex-treinador Carlos Froner, 82, tido por Scolari como seu ""segundo pai" e a quem ele dedicou o título de pentacampeão do mundo.
O técnico da seleção brasileira foi orientado por Froner em 1978, quando era zagueiro do Caxias.
Além de referência como orientador tático, o "capitão" Froner também foi exemplo de conduta para Scolari. Ao mesmo tempo em que tratava seus comandados com rigidez, Froner tinha atitudes como a de permitir que o zagueiro Luiz Felipe desse escapadas de 45 minutos -"não mais que isso", costumava dizer- da concentração para encontrar sua mulher.
Carlos Benvenutto Froner morreu de parada cardíaca no Hospital da Ulbra, em Tramandaí, litoral gaúcho. Sua trajetória como técnico começou no final da década de 40, no Grêmio Leopoldense.
Suas principais conquistas ocorreram em outro Grêmio, o de Porto Alegre: três campeonatos estaduais (1964, 65 e 67) e um vice-campeonato da Taça Libertadores da América, em 1984.
Em 1976, dois anos antes de comandar o tosco zagueiro Luiz Felipe no Caxias, ele treinou uma das melhores equipes do Flamengo, com Zico e Júnior.



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