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Morre mestre
de Scolari, o
"capitão" Froner
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
No dia em que se despedia da
seleção com festa, o técnico Luiz
Felipe Scolari sofreu um forte baque. Morreu, na manhã de ontem,
o ex-treinador Carlos Froner, 82,
tido por Scolari como seu ""segundo pai" e a quem ele dedicou o título de pentacampeão do mundo.
O técnico da seleção brasileira
foi orientado por Froner em 1978,
quando era zagueiro do Caxias.
Além de referência como orientador tático, o "capitão" Froner
também foi exemplo de conduta
para Scolari. Ao mesmo tempo
em que tratava seus comandados
com rigidez, Froner tinha atitudes
como a de permitir que o zagueiro
Luiz Felipe desse escapadas de 45
minutos -"não mais que isso",
costumava dizer- da concentração para encontrar sua mulher.
Carlos Benvenutto Froner morreu de parada cardíaca no Hospital da Ulbra, em Tramandaí, litoral gaúcho. Sua trajetória como
técnico começou no final da década de 40, no Grêmio Leopoldense.
Suas principais conquistas
ocorreram em outro Grêmio, o de
Porto Alegre: três campeonatos
estaduais (1964, 65 e 67) e um vice-campeonato da Taça Libertadores da América, em 1984.
Em 1976, dois anos antes de comandar o tosco zagueiro Luiz Felipe no Caxias, ele treinou uma
das melhores equipes do Flamengo, com Zico e Júnior.
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