São Paulo, domingo, 22 de agosto de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Superstição conserva cavalo como segundo tripulante

DO ENVIADO A ATENAS

Ele está mais rico, mais premiado e com mais responsabilidade do que em Atlanta. Mas em um quesito Robert Scheidt não mudou em relação à sua primeira Olimpíada: a superstição.
O brasileiro de 31 anos ainda carrega um objeto como incondicional tripulante de seu barco.
A relíquia foi encontrado em suas primeiras aventuras na vela. Em 1983, o atleta caminhava com o pai, Fritz, em torno da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, antes de uma regata. O pai apanhou uma peça de xadrez preta no chão. Era um cavalo. No tabuleiro, ele tem, entre outras faculdades, a de saltar sobre outras pedras. "Leve isso às regatas. Vai lhe trazer sorte", aconselhou o pai. Scheidt o utilizou no torneio. E em todos os outros desde então.
O ouro de Atlanta criou um novo amuleto. Ele usava uma corrente de ouro, que arrebentou no meio da disputa. Scheidt temeu um infortúnio, só que Cláudio Biekarck, seu técnico, improvisou um conserto com fio dental.
Alguns anos depois, o acessório foi perdido em uma piscina. Os pais compraram uma nova e mandaram benzer. (GR)


Texto Anterior: Vela: Brasil busca 1º ouro após 2.944 dias, e Scheidt fala no 'prazer do barquinho'
Próximo Texto: Vôlei: Seleção pega Coréia pelo 1º lugar e para agradar a Zé Roberto
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.