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Brasil joga primeira decisão no Mundial
Equipe enfrenta a embalada Turquia, invicta no Japão, e precisa da vitória
Se vencer, basquete do país praticamente avança às oitavas, mas, se perder, ficará perto de amargar
uma eliminação precoce
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
A seleção masculina disputa
hoje, às 7h30, contra a Turquia,
sua primeira decisão no Mundial de basquete do Japão. Uma
vitória praticamente garante a
equipe nas oitavas-de-final.
Um revés deixará o time próximo da eliminação precoce.
Bicampeão mundial (1959 e
1963), o Brasil não sobe ao pódio no evento desde que levou o
bronze nas Filipinas, em 1978.
Nos últimos anos, vem colecionando uma série de fiascos.
A seleção esteve ausente das
duas últimas Olimpíadas. No
Mundial de Indianápolis-02, ficou com a oitava colocação.
"Temos que mostrar a mesma intensidade defensiva e o
ataque organizado que apresentamos contra o Qatar", analisa o técnico Lula, referindo-se
ao adversário mais frágil da
chave, batido pelo time nacional anteontem por 97 a 66.
A Turquia não poderia ser
um adversário pior. O Brasil
costuma ter dificuldade para
encaixar seu jogo contra seleções européias, que apostam
em defesa forte e trabalham
bastante a bola no ataque.
"Não gostamos do jogo defensivo. Mas sabemos que, para
avançar, temos que defender
bem", reconhece Leandrinho,
principal jogador da seleção,
que atua no Phoenix, da NBA.
A Turquia vem embalada por
duas vitórias, sobre Lituânia e
Austrália e, se derrotar o Brasil
hoje, garante antecipadamente
um lugar na próxima fase.
"Essas vitórias iniciais nos
dão confiança para as próximas
partidas. O time tem encontrado dificuldade, mas está respondendo muito bem", afirma
Bogdan Tanjevic, técnico da seleção turca, com larga experiência internacional -levou a
Itália ao título do Europeu-99.
A Turquia se reergueu após o
fiasco no Europeu de 2005.
Considerada uma das forças da
competição, o país terminou
em nono lugar e só chegou ao
Mundial graças a um providencial convite da Federação Internacional de Basquete.
Em Hamamatsu, a Turquia
vem demonstrando que aprendeu com seus erros. Tanjevic,
conhecido por agregar elencos,
não concedeu privilégios a ninguém. Ele barrou do elenco astros da NBA como Turkoglu
(Orlando) e Okur (Utah).
"Eles têm um grupo parecido
com o nosso: jovem e talentoso", analisa o ala Guilherme.
NA TV - Turquia x Brasil
ESPN Brasil e Sportv, ao vivo, a
partir das 7h30
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