DA ENVIADA A PEQUIM

Alguns membros da equipe assistiram ao jogo todo, outros, já ansiosos por causa da semifinal, entravam e saíam sem parar da sala. No final, porém, todos tiveram a mesma reação.
O placar dilatado da vitória dos EUA sobre Cuba -3 sets a 0 (com parciais de 25/20, 25/16 e 25/17)- assombrou a seleção feminina do Brasil.
As cubanas, que superaram as brasileiras na decisão do Pan-Americano do ano passado, no Rio, eram apontadas como uma das favoritas ao topo do pódio nos Jogos de Pequim, devido ao grande volume de jogo apresentado na competição.
Terão agora de se contentar, diante da anfitriã China, em buscar o mesmo bronze conquistado em Atenas-2004. As chinesas foram ouro na Grécia.
"Eu fiquei sentada o tempo todo em frente à televisão. No final do jogo, estava paralisada, de boca aberta. Elas não jogaram nada do que sabem", afirmou a ponteira Mari.
As cubanas não encaixaram nenhuma de suas principais armas e, em erros, cederam 29 pontos, contra 10 das jogadoras norte-americanas.
"Eu fiquei atônito com o jogo de Cuba, não acreditava no que estava acontecendo. O saque não funcionou, falharam no ataque e erraram demais, algo sem precedentes", afirmou o técnico Zé Roberto.
"É claro que teve mérito dos EUA, mas Cuba jogou sem consistência, sem esquema tático. Os EUA nem precisaram se esforçar muito", completou. (ML)


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