São Paulo, domingo, 22 de setembro de 2002

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PAINEL F.C.


No trono
Ricardo Teixeira será reconduzido amanhã ao cargo de vice-presidente da Comissão de Arbitragem da Fifa. O novo presidente é o espanhol Angel Villar, amigo do brasileiro.

Fora do trono
O turco Senes Erzik, antigo presidente, que teve atritos com a CBF durante a Copa-2002, foi tirado da cúpula da comissão.

Eliminatórias
Hoje, Teixeira, o argentino Julio Grondona e o paraguaio Nicolás Leoz se reúnem com Joseph Blatter. Mostrarão ao presidente da Fifa a proposta de eliminatórias sul-americanas, em turno e returno.

Gourmet
Pierluigi Collina, italiano que apitou a final da Copa, continua faturando no Japão. Assinou contrato para fazer três comerciais, todos no ramo alimentício. Um deles -de uma marca de massa importada da Itália-entrou no ar na semana passada.

Campanha
O presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouvêa, que já assume publicamente a sua candidatura à presidência da Liga Nacional, disse que o cargo não o atrapalharia em seu clube. Segundo ele, o trabalho mais pesado na Liga ficaria com a diretoria executiva da entidade.

Os do contra
Mas vai ser difícil o são-paulino persuadir os seus rivais. Corinthians, Santos e Palmeiras são radicalmente contra a candidatura de Gouvêa. Até conselheiros do Morumbi não aceitam a "dupla jornada" do presidente são-paulino. Acham que o clube ficaria em segundo plano.

Novo palmeirense
Para trabalhar no Palmeiras, o corintiano Jacob Golberg disse que vira-casaca. Para o psicólogo, os palmeirenses precisam resgatar a identidade do clube.

Dias contados
Scheidt está mal cotado com a diretoria corintiana. Ela diz que é o zagueiro quem está espalhando que o prêmio da Copa do Brasil ainda não foi pago.


Em ação
Eduardo José Farah não marcou eleições, mas já está em campanha para a sua reeleição à frente da FPF. Ligas e clubes, que jamais foram convidados a participar de eventos da entidade, estão confirmados na agenda do dirigente esta semana.
Correligionários
Na semana que passou, representantes da Liga de Brodowski (Antonio Carlos Garci) e da Liga de Bauru (Eurydes Milagres de Oliveira) conheceram a sede da entidade na Barra Funda.

Sem graça
Um dirigente do oeste do Estado ficou até confuso com o convite, já que preparava uma ação para tirar Farah da presidência da FPF -por causa do desrespeito ao estatuto, segundo o qual a eleição sucessória deveria ter sido feita em julho.

Nos cofres da Lusa
Joaquim Alves Heleno pediu que o depósito das cotas de TV deste mês fosse feito nas contas do clube, não na da FPF, a quem deve dinheiro. O pedido foi feito antes de o dirigente sair de licença, há cerca de duas semanas.

De volta
Mas o retiro do presidente da Lusa está perto do fim. Insatisfeito com as ações de seu substituto (Carlinhos Duque) já comunicou que vai voltar ao comando do clube amanhã.

Prêmio
O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Ary Graça, prometeu US$ 200 mil para ser dividido entre jogadores e comissão técnica caso a seleção masculina vença o Mundial da Argentina, que começa sábado. "Esse seria o valor mínimo", afirmou o dirigente.

Guerra dos sexos
O Mundial feminino de basquete da China abriu mais espaço para a arbitragem das mulheres. Na Alemanha-98, apenas duas juízas atuaram. Na competição deste ano, o número subiu para oito, entre elas está a brasileira Tatiana Steigerwald.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do meia Alex, ex-Palmeiras, sobre o porquê seus ex-companheiros demoram para se recuperar de contusões:
-A estrutura e as condições (do departamento médico do Palmeiras) não são dignas. Deixa muito a desejar. Estão muito aquém do que o clube merece.

CONTRA-ATAQUE

Mãos lavadas

A gratidão não é qualidade propriamente comum ao futebol de hoje. O mercantilismo tomou conta do relacionamento entre jogadores, técnicos e dirigentes. Agora são os cheques os donos das "grandes máquinas".
Não há quem esqueça aquele "mercenário", que deixou seu clube para ganhar mais no rival. Também há quem não se esqueça -todos profissionais do esporte- do chapéu tomado na calada da noite.
Wanderley Luxemburgo já provou das duas situações. Quando deixou o Santos para treinar o Corinthians, foi condenado pelos santistas, que depois o recepcionaram com uma chuva de moedas. Anos depois, o treinador foi demitido do mesmo Corinthians.
Mais recentemente, foi a vez de ele deixar o Palmeiras para ganhar mais no Cruzeiro. O time, que já não vinha bem, piorou após sua saída. Mas Luxemburgo não quer saber de carregar culpa por isso. E afirmou, ""de consciência limpa":
-Tudo que fiz foi com a anuência da diretoria. Agora eles que se resolvam.


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