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São Paulo, segunda-feira, 22 de setembro de 2003

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Depois de surfar, com o seu nº 1, durante seis anos entre as melhores do mundo, seleção tropeça fora de casa diante do modesto Canadá e é rebaixada na Davis

Brasil segue má fase de Guga e deixa elite do tênis

DA REPORTAGEM LOCAL

Gustavo Kuerten era um desconhecido. Contagiou a seleção, venceu todos os seus jogos e ajudou o Brasil a recuperar um posto na elite da Copa Davis em 1996.
Gustavo Kuerten é muito popular. Em má fase, contagia a seleção, perde duas de três partidas e vê o Brasil ser rebaixado da elite do tênis após seis anos.
Ontem, no derradeiro dia de disputas, o Canadá ganhou o último confronto, fechou a série em 3 a 2 e fez os brasileiros amargarem um retorno à segunda divisão.
No carpete de Calgary, o Brasil precisava de duas vitórias no domingo para permanecer no Grupo Mundial, ao lado das outras 15 melhores seleções do planeta.
Guga, 27, que já havia tropeçado no primeiro jogo de simples e na partida de duplas ao lado de André Sá, voltou a atuar mal ontem. Mas, mesmo sem conseguir quebrar o serviço de Simon Larose em todo o jogo, triunfou nos tie-breaks e cravou 3 sets a 1.
A responsabilidade ficou nos ombros de Flávio Saretta, 23, que vive a melhor fase da carreira.
Número 44º do ranking de entradas, ele encarou Frank Dancevic, que ocupa o posto 215 no mesmo ranking. Mas a diferença de posição nas listas da ATP não foi sentida na quadra.
Com o apoio da torcida, Dancevic foi mais consistente, fechou a partida em 3 sets a 1 e decretou a vitória de seu país.
O Canadá, cuja seleção não tem nenhum jogador posicionado entre os 200 melhores do planeta, volta à elite da Davis após jejum de dez anos. Com quatro atletas entre os 200 melhores, o Brasil retorna ao segundo escalão.



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