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Depois de surfar, com o seu nº 1, durante seis anos entre as melhores do mundo, seleção tropeça fora de casa diante do modesto Canadá e é rebaixada na Davis
Brasil segue má fase de Guga e deixa elite do tênis
DA REPORTAGEM LOCAL
Gustavo Kuerten era um desconhecido. Contagiou a seleção,
venceu todos os seus jogos e ajudou o Brasil a recuperar um posto
na elite da Copa Davis em 1996.
Gustavo Kuerten é muito popular. Em má fase, contagia a seleção, perde duas de três partidas e
vê o Brasil ser rebaixado da elite
do tênis após seis anos.
Ontem, no derradeiro dia de
disputas, o Canadá ganhou o último confronto, fechou a série em 3
a 2 e fez os brasileiros amargarem
um retorno à segunda divisão.
No carpete de Calgary, o Brasil
precisava de duas vitórias no domingo para permanecer no Grupo Mundial, ao lado das outras 15
melhores seleções do planeta.
Guga, 27, que já havia tropeçado no primeiro jogo de simples e
na partida de duplas ao lado de
André Sá, voltou a atuar mal ontem. Mas, mesmo sem conseguir
quebrar o serviço de Simon Larose em todo o jogo, triunfou nos
tie-breaks e cravou 3 sets a 1.
A responsabilidade ficou nos
ombros de Flávio Saretta, 23, que
vive a melhor fase da carreira.
Número 44º do ranking de entradas, ele encarou Frank Dancevic, que ocupa o posto 215 no
mesmo ranking. Mas a diferença
de posição nas listas da ATP não
foi sentida na quadra.
Com o apoio da torcida, Dancevic foi mais consistente, fechou a
partida em 3 sets a 1 e decretou a
vitória de seu país.
O Canadá, cuja seleção não tem
nenhum jogador posicionado entre os 200 melhores do planeta,
volta à elite da Davis após jejum
de dez anos. Com quatro atletas
entre os 200 melhores, o Brasil retorna ao segundo escalão.
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