São Paulo, sexta-feira, 22 de outubro de 2004

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OUTRO LADO

Responsáveis vêem brecha para lugar provisório

DA REPORTAGEM LOCAL

Dono da Interpub, empresa promotora do GP Brasil, Tamas Rohonyi disse à Folha que marcar lugares nas arquibancadas de Interlagos é inviável.
O empresário afirmou que o artigo 22 do estatuto vale só para arquibancadas permanentes e não engloba setores tubulares, provisórios, como os do autódromo paulistano. O texto, porém, não faz a distinção, e os poucos assentos permanentes não são numerados.
"Tínhamos que usar o bom senso. Mandamos ingressos para o Brasil todo. Se as entradas fossem numeradas, que critério a gente iria usar para distribuir tudo isso?", indagou.
Embora alegue não ter um valor fechado ainda, Rohonyi disse que a bilheteria deve arrecadar cerca de R$ 20 milhões.
A CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) usa o mesmo argumento. "Como as arquibancadas são móveis, não há essa obrigatoriedade. É algo tão coerente e lógico que a discussão nem tem que existir", disse o advogado Paulo Scaglione, presidente da entidade.
A Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação alegou que, no seu modo de entender, o Estatuto do Torcedor refere-se apenas a estádios de futebol, e não a autódromos. (FSX)


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