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OUTRO LADO
Responsáveis vêem brecha para lugar provisório
DA REPORTAGEM LOCAL
Dono da Interpub, empresa
promotora do GP Brasil, Tamas Rohonyi disse à Folha que
marcar lugares nas arquibancadas de Interlagos é inviável.
O empresário afirmou que o
artigo 22 do estatuto vale só para arquibancadas permanentes
e não engloba setores tubulares, provisórios, como os do
autódromo paulistano. O texto, porém, não faz a distinção, e
os poucos assentos permanentes não são numerados.
"Tínhamos que usar o bom
senso. Mandamos ingressos
para o Brasil todo. Se as entradas fossem numeradas, que
critério a gente iria usar para
distribuir tudo isso?", indagou.
Embora alegue não ter um
valor fechado ainda, Rohonyi
disse que a bilheteria deve arrecadar cerca de R$ 20 milhões.
A CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) usa o
mesmo argumento. "Como as
arquibancadas são móveis, não
há essa obrigatoriedade. É algo
tão coerente e lógico que a discussão nem tem que existir",
disse o advogado Paulo Scaglione, presidente da entidade.
A Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação alegou que, no
seu modo de entender, o Estatuto do Torcedor refere-se apenas a estádios de futebol, e não
a autódromos.
(FSX)
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