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Peso pode fazer alemão trocar motor
DA REPORTAGEM LOCAL
A sorte. Uma velha parceira de Michael Schumacher abandonou-o no final
de carreira. Nos dois momentos-chave deste Mundial, o alemão ficou de
mãos vazias. Matematicamente, o título é possível.
Mas o problema de ontem
foi mais um golpe nas já
escassas esperanças de
chegar ao octo no adeus.
Em sua carreira, Schumacher notabilizou-se,
entre outras marcas, por
guiar carros resistentes.
Em Interlagos, ele completa 250 GPs na F-1. Foram apenas 53 abandonos,
ou 21% -28 causados por
problemas mecânicos e 25
por batidas ou rodadas.
Pela Ferrari, em 180 largadas, foram só 17 quebras. Enfim, dos 196 GPs
que completou, em 154 ele
foi ao pódio. Neste fim de
ano, porém, fugiu à regra.
Após chegar à liderança
do Mundial na China e largar no Japão com a chance
de fechar o Mundial, Schumacher mergulhou numa
maré de azar -e quebras.
Em Suzuka, o motor da
Ferrari quebrou quando
ele liderava e faltavam 16
voltas. Havia seis temporadas, o alemão não abandonava com problema no
propulsor. Ontem, a pane
foi na bomba de combustível. Pior: sem poder sair
dos boxes, o alemão largará com o combustível que
planejara queimar.
Supondo que ele e Massa cumpriam estratégias
parecidas -um padrão
neste ano-, e com a informação de que o brasileiro
deu 13 voltas no terceiro
bloco do treino, a conta fica fácil. Além de estar seis
posições atrás de Alonso,
Schumacher está cerca de
27 kg mais pesado. O que
deve levar a Ferrari a decidir pela troca de motores.
Assim, o alemão largaria
em último, mas, com o carro leve, poderia recuperar
as posições e ter alternativas de estratégias. De quebra, correria relaxado, sem
a preocupação de usar um
motor que apresentou
problema na véspera.
Até ontem à noite, a Ferrari não confirmava nem
desmentia a possibilidade
de troca.
(FSX E TC)
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