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Muricy segura a euforia, e Dorival Júnior já entrega a taça ao rival
DA REPORTAGEM LOCAL
Um ainda tenta contar a euforia com a proximidade do segundo título brasileiro. O outro
"entrega" a taça ao adversário
que o derrotou pelo placar mínimo na tarde de ontem.
Muricy Ramalho, o são-paulino vencedor, e Dorival Júnior,
o derrotado cruzeirense, apresentavam ânimos distintos e
reprimidos após a partida. E o
técnico da equipe mineira jogou a toalha quanto às possibilidades de a sua equipe conquistar o título nacional, focando objetivos na Libertadores.
"O São Paulo está com as
duas mãos na taça", disse Dorival Júnior. "Eles conseguiram
uma vantagem boa e, agora, estão aproveitando bem."
O técnico continuou elogiando o rival de ontem, falando que
o São Paulo tem "muito a ensinar aos outros clubes".
"Como todos os times, tiveram dificuldades e oscilaram
nas primeiras rodadas, mas
souberam se reequilibrar novamente", comentou o mineiro.
"Agora nos resta lutar por uma
vaga na Libertadores, o que só
depende de nós."
Pelo lado são-paulino, Muricy, como em todas as entrevistas, evita o clima de "já ganhou" e prefere nem fazer contas para seu segundo título brasileiro consecutivo.
No entanto o treinador já vê a
conquista como algo próximo.
"Acho que estamos sim [perto
do título]. Jogamos como na
partida contra o Boca Juniors e
vibramos com a torcida. E é assim que sempre tem de ser."
Na saída do gramado, Muricy
vibrou muito, bateu a mão no
peito e nos braços. Na entrevista, disse que queria mostrar
que tem "sangue nas veias".
"Tem de passar vibração. Hoje [ontem], era como uma decisão, e eu tinha de passar isso para o time. Em qualquer tropeço
do time, sou o único que erra e,
por isso, quis passar isso aos jogadores", falou. (JT E MDA)
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