São Paulo, quinta-feira, 22 de novembro de 2007

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Ginástica e tênis viram exemplos

DA REPORTAGEM LOCAL

Tênis e ginástica, com Gustavo Kuerten e Daiane dos Santos, são exemplos que motivam o golfe para se desenvolver no país, a reboque do sucesso de Angela Park e suas tacadas.
"A presença dela é importante aqui [no torneio em São Paulo]. Muitos golfistas ainda não sabem que ela é brasileira. As pessoas precisam ver que, assim como ela, todos podem chegar também [aos resultados nos torneios]", afirma Antônio Nascimento, vice-presidente da Associação Brasileira dos Profissionais de Golfe.
Ao desfilar pelo Clube de Campo São Paulo, na manhã de ontem, Angela sofreu o assédio pelos feitos desta temporada, assim como ocorreu com Guga e Daiane no "boom" de suas modalidades.
Angela teve até de assinar o boné de Rogério Bernardo, ex-carregador de bolsas dos golfistas que se profissionalizou com ajuda do mesmo patrocinador da atleta.
Os dirigentes e os investidores do golfe afirmam esperar que o burburinho em torno da jogadora se converta no desenvolvimento do esporte.
"O brasileiro é um povo que gosta de vitórias. Quando o Guga surgiu, todo mundo passou a saber o que era um slice, um forehand. Com a Daiane, todos passaram a falar de duplo twist carpado", afirma Eduardo Toni, gerente de marketing da empresa que patrocina Angela.
"Agora, com ela [Angela], esperamos que isso volte a acontecer e ajude a desenvolver mais o golfe brasileiro", afirma ele.
Segundo estimativas, a modalidade envolve US$ 26 bilhões (R$ 46 bilhões) por ano nos EUA, muitas vezes não apenas em eventos esportivos isolados, mas em empreendimentos imobiliários luxuosos que contam com campos.
Há torneios americanos que distribuem mais de US$ 1 milhão (R$ 1,77 milhão) à campeã.0 (FG)


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