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Tenista é das mais reservadas
da Reportagem Local
A frieza de Steffi Graf em quadra
reflete um pouco do jeito da tenista
longe das raquetes.
Durante sua carreira, ela se mostrou pouco sorridente -o contrário de Monica Seles-, raramente
brincalhona -característica de
Lindsay Davenport- e nem sempre descontraída -traço marcante em Martina Hingis.
Problemas fora do tênis, como o
escândalo de evasão fiscal que envolveu seu pai, contribuíram para
que os olhares tristes da tenista
fossem mais frequentes. Há quem
diga que ela apanhava do pai.
Quando Pete Graf foi preso, em
agosto de 1995, acusado de sonegar
US$ 13 milhões, Steffi perdeu um
grande patrocínio e teve anúncios
publicitários tirados de circulação
na Alemanha.
Até novembro de 96, quando seu
pai foi libertado, a tenista não
mostrou muita tranquilidade em
suas entrevistas -mesmo tendo
sido campeã do Grand Slam.
De sua vida pessoal, sabe-se da
existência de um namorado, um
piloto de Fórmula Opel, campeonato de automobilismo popular na
Alemanha. Steffi nunca quis falar
sobre um possível casamento.
Em 97, a tenista se revelou um
pouco em um ensaio fotográfico
na revista "Sports Ilustrated", dos
EUA, vestindo maiôs e biquínis.
Ela é fã de arte impressionista e
da banda de rock irlandesa U2.
Como outros milionários do tênis -Andre Agassi e Pete Sampras, dos EUA, por exemplo-,
Graf tem uma instituição de caridade. A sua é na Alemanha.
(FeP)
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