São Paulo, quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Valdivia não sai do Palmeiras de jeito nenhum, afirma diretoria PALMEIRAS Clube discutirá punição ao meia chileno LUCAS REIS DE SÃO PAULO O futuro do meia Valdivia, o maior investimento do Palmeiras em 2010, será decidido em uma reunião entre o presidente, os departamentos técnico e médico e o técnico Luiz Felipe Scolari. O atleta deverá ser punido pelas declarações que deu anteontem à rádio Eldorado/ESPN, quando criticou o diretor de futebol, Wlademir Pescarmona, e o próprio Scolari e ameaçou deixar o clube na próxima temporada. A saída do chileno, no entanto, foi descartada por Antônio Carlos Corcione, assessor especial da presidência. "Sair do Palmeiras? De jeito nenhum. Ele custou uma pequena fortuna. Isso não existe", disse ele à Folha. Valdivia foi repatriado no segundo semestre, custou cerca de R$ 13 milhões, fez 19 jogos e marcou dois gols. Uma fibrose o impediu de participar da reta final da Copa Sul-Americana. Em seu desabafo, Valdivia afirmou que jogou no sacrifício. Embora tenha dito que prefere esperar pela reunião geral, que deve acontecer após o Natal, Corcione adiantou que Valdivia dificilmente escapará de uma punição. "Talvez ele leve uma multa em cima do seu salário. Mas não faremos nenhuma loucura. É um problema de momento", disse o cartola. Corcione disse que ficou surpreso com as declarações de Valdivia, que esteve na seleção chilena que disputou a Copa do Mundo deste ano. "Me causou estranheza, pois é um jogador que nunca fala. E de repente faz tudo isso." No Palmeiras, é certo que a participação de Scolari nessa reunião será fundamental para o peso da pena aplicada ao jogador. Por meio de sua assessoria de imprensa, o treinador informou que tratará do assunto internamente. Em seu desabafo, Valdivia afirmou que o Palmeiras terá de respeitá-lo se quiser contar com seu futebol na próxima temporada. "Eu gosto do Palmeiras, mas não vou aguentar as pessoas falando mal de mim", avisou. Também relatou atrasos salariais e pressão para jogar mesmo sem condições físicas. "Eu fiquei cinco partidas jogando machucado." Texto Anterior: Tostão: A realidade é outra Próximo Texto: Triatlo: Dois brasileiros são flagrados pelo exame antidoping Índice | Comunicar Erros

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