São Paulo, sábado, 23 de janeiro de 2010

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Argentino quer dar identidade ao basquete

Ruben Magnano cuidará também das divisões de base, visando Jogos-2016

Depois de ser apresentado, novo técnico da seleção, que em fevereiro se encontrará com brasileiros da NBA, foi ver uma partida do Nacional

DA REPORTAGEM LOCAL

Credenciado por um vice mundial e uma medalha de ouro olímpica, o argentino Ruben Magnano foi apresentado ontem pela Confederação Brasileira de Basquete como o novo técnico da seleção masculina.
Magnano, 55, teve um dia agitado. Além de uma coletiva de imprensa e da participação em um programa de TV, Magnano assistiu, à noite, a uma partida do NBB (Novo Basquete Brasil), no Pinheiros. Amanhã, estará em São José, no interior de São Paulo, para acompanhar a decisão do Paulista.
"A primeira medida é conhecer os jogadores, no Brasil e no mundo", afirmou o novo técnico, que também elogiou a NBB. "A estrutura competitiva no país é muito importante. A criação da liga nacional potencializa o nível do Brasil."
No dia 5 de fevereiro, Magnano tem viagem marcada para os EUA, onde conversará com os brasileiros da NBA -principalmente Nenê, ausente nos últimos campeonatos da seleção brasileira. Ainda programa uma outra viagem. Irá para a Europa -focará a Espanha.
Na entrevista, pela manhã, desculpou-se pelo idioma ("Não consegui aprender o português em cinco dias") e disse que a CBB já está procurando um professor para ele, que fixará residência em São Paulo.
Esse era um dos principais entraves para a renovação com o espanhol Moncho Monsalve, já que a CBB queria um técnico em tempo integral no país.
O argentino fez questão de elogiar o trabalho de Moncho. "Em Porto Rico, o time tinha atitude [foi campeão da Copa América no ano passado]."
O principal objetivo de 2010 para Magnano, que assinou por dois anos e meio, será fazer uma boa campanha no Mundial da Turquia, em agosto. Mas o treinador se preocupa também com os Jogos do Rio-2016. "Mas não tenho meta de chegar em terceiro, quinto ou oitavo. Se tivesse, não assinaria."
Como fez com a seleção argentina, Magnano será coordenador de todas as categorias. "Assim, consegui que o trabalho tivesse uma identidade."
Magnano terá uma comissão técnica brasileira, mas, caso queira, tem permissão por contrato para trazer um assistente técnico de sua confiança.


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