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Argentino quer dar identidade ao basquete
Ruben Magnano cuidará também das divisões de base, visando Jogos-2016
Depois de ser apresentado, novo técnico da seleção, que em fevereiro se encontrará com brasileiros da NBA, foi ver uma partida do Nacional
DA REPORTAGEM LOCAL
Credenciado por um vice
mundial e uma medalha de ouro olímpica, o argentino Ruben
Magnano foi apresentado ontem pela Confederação Brasileira de Basquete como o novo
técnico da seleção masculina.
Magnano, 55, teve um dia
agitado. Além de uma coletiva
de imprensa e da participação
em um programa de TV, Magnano assistiu, à noite, a uma
partida do NBB (Novo Basquete Brasil), no Pinheiros. Amanhã, estará em São José, no interior de São Paulo, para acompanhar a decisão do Paulista.
"A primeira medida é conhecer os jogadores, no Brasil e no
mundo", afirmou o novo técnico, que também elogiou a NBB.
"A estrutura competitiva no
país é muito importante. A
criação da liga nacional potencializa o nível do Brasil."
No dia 5 de fevereiro, Magnano tem viagem marcada para os
EUA, onde conversará com os
brasileiros da NBA -principalmente Nenê, ausente nos últimos campeonatos da seleção
brasileira. Ainda programa
uma outra viagem. Irá para a
Europa -focará a Espanha.
Na entrevista, pela manhã,
desculpou-se pelo idioma
("Não consegui aprender o português em cinco dias") e disse
que a CBB já está procurando
um professor para ele, que fixará residência em São Paulo.
Esse era um dos principais
entraves para a renovação com
o espanhol Moncho Monsalve,
já que a CBB queria um técnico
em tempo integral no país.
O argentino fez questão de
elogiar o trabalho de Moncho.
"Em Porto Rico, o time tinha
atitude [foi campeão da Copa
América no ano passado]."
O principal objetivo de 2010
para Magnano, que assinou por
dois anos e meio, será fazer
uma boa campanha no Mundial da Turquia, em agosto. Mas
o treinador se preocupa também com os Jogos do Rio-2016.
"Mas não tenho meta de chegar
em terceiro, quinto ou oitavo.
Se tivesse, não assinaria."
Como fez com a seleção argentina, Magnano será coordenador de todas as categorias.
"Assim, consegui que o trabalho tivesse uma identidade."
Magnano terá uma comissão
técnica brasileira, mas, caso
queira, tem permissão por contrato para trazer um assistente
técnico de sua confiança.
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